Por fabio.klotz
Rio - Após o boato de que os EUA teriam liberado os atletas de vir aos Jogos do Rio, novas informações, divulgadas nesta terça-feira, davam conta de que o Quênia poderia deixar seus atletas de fora da competição por medo da zika. O comitê olímpico do país amenizou os comentários dizendo que está monitorando ameaças à saúde causadas pelo vírus antes das Olimpíadas.
“É muito cedo para determinar o status do vírus durante a competição, que ocorrerá daqui a seis meses”, disse o chefe da missão para o Rio de Janeiro do comitê olímpico queniano, Stephen Soi, acrescentando que o Quênia estava recebendo atualizações regulares sobre a situação do vírus.
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Preocupados com a epidemia do vírus Zika na América Latina, membros da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) vão se reunir nos próximos dias 22 e 23 de fevereiro em Brasília para tratar do uso de técnicas nucleares no combate ao Aedes aegypti.
Uma das medidas a serem discutidas é a adoção da chamada Técnica do Inseto Estéril, um tipo de controle de peste que utiliza radiação ionizante para esterilizar insetos machos, produzidos em larga escala em instalações especiais. Segundo a AIEA, a estratégia tem sido utilizada com sucesso em todo o mundo há mais de 50 anos para o controle de diversos insetos que comprometem a agricultura.
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Durante o evento, em Brasília, especialistas de países como China, México, Suécia, Tailândia, Trinidad e Tobago, Estados Unidos e Brasil, além de técnicos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), vão desenvolver um roteiro para o controle da população de Aedes aegypti na região a curto e médio prazo.
Até o momento, o Zika foi identificado em 23 países das Américas. Há, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), fortes indicativos de que a infecção esteja associada ao aumento de casos de malformação congênita em bebês e da Síndrome de Guillain-Barré.
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Com informações da Agência Brasil e Reuters