"Eu tenho um lema na minha vida, no dia que eu não estiver mais me sentindo legal é porque chegou a hora de parar. O fim é inevitável, uma hora a gente tem que parar. Mas o interessante é você entender e aproveitar esse processo. É tão difícil tomar a decisão de parar de jogar vôlei, uma coisa que você fez por tantos anos, que eu coloquei na minha cabeça que eu gostaria muito de aproveitar. Eu sei que o fim está próximo, não vai demorar muito, mas quero aproveitar. Quero que seja leve, feliz, jogando em um time no qual eu me identifico muito", disse Fabi.
A separação do vôlei não está nos planos da jogadora. A líbero já vislumbra o futuro. Fabi conta que seu maior desejo é seguir sendo motivada por desafios, mesmo do lado de fora das quadras.
"Tenho me preparado também para seguir fora da quadra, já que a gente para muito cedo de jogar e tem uma vida inteira pela frente. Por isso, quero aproveitar bastante, sei que vou sentir falta. Quanto melhor for o final, melhores serão as lembranças. É isso que eu estou tentando buscar. Desde que eu saí da Seleção, venho buscando despertar outras coisas, outros desafios na minha vida. O atleta é movido a desafios, tenho certeza que o que for vir a fazer será algo que me motive".
Com apenas uma derrota em onze jogos disputados, o Rexona-Sesc retoma a caminhada na Superliga diante do Fluminense, na próxima segunda-feira. Estar diante de um dos grandes clubes do Rio de Janeiro não é novidade para Fabi, que já vestiu as camisas de Flamengo e Vasco. A líbero comemora o retorno do Tricolor à elite do vôlei e destaca que a iniciativa fortalece o esporte na Cidade Maravilhosa.