Por gabriel.santos

Rio - O meia Vinicius, ex-Fluminense, está envolvido em mais uma polêmica na sua carreira. Nesta terça-feira, o jogador registou um boletim de ocorrência relatando que teria sido ameaçado pelos dirigentes do Atlético-PR, clube onde joga, após uma reunião tratando de seu futuro no time.

Vinícius está envolvido em mais uma polêmica na sua carreiraGustavo Oliveira / Atlético-PR / Divulgação

A diretoria rubro-negra teria tentado renegociar o contrato do jogador, além de tratar de um empréstimo para o Avaí. Vinicius teria sido chamado de "bosta" e os dirigentes teriam orientado o meia a ter cuidado quando andasse pela cidade de Curitiba.

Apesar disso, o Atlético-PR divulgou nota oficial onde nega as acusações e, ao contrário do que alega Vinicius, apontando que foi o meia que apresentou comportamento ofensivo e desrespeitoso para com os dirigentes Marcio Lara e Sidiclei Menezes.

Como medida disciplinar, o clube paranaense suspendeu Vinicius por sete dias. Depois de já ter sido afastado do elenco, treinando em separado, o jogador agora não poderá mais comparecer às instalações do Atlético-PR.

Confira a nota do Atlético-PR na íntegra

O Clube Atlético Paranaense vem a público esclarecer os fatos ocorridos na data de ontem (27/03) com o atleta Vinícius Goes Barbosa de Souza e contestar a versão repassada pelo jogador. Em verdade, o Clube por meio de seu Segundo Vice-presidente, Marcio Lara, e de seu Gerente de Negócios, Sidiclei Menezes, reuniu-se com o jogador com o objetivo de renegociar os termos do seu contrato de trabalho desportivo, assim como entender os motivos que o levaram a não aceitar o seu empréstimo para o Avaí, mesmo após aceite inicial da proposta e da realização de exames médicos no clube catarinense, nos dias 14 e 15 de março. Nesta oportunidade, o atleta agiu de forma extremamente ofensiva e desrespeitosa, inclusive ofendendo a honra e a moral do gerente do CAP, chamando-o de mentiroso e ameaçando-o com as seguintes palavras: “vai encarar?”, em claro ato de indisciplina, insubordinação e mau procedimento.

Registre-se que o CAP nunca negou suas obrigações pactuadas em contrato – buscava apenas renegociar seus termos – ainda que o histórico do jogador não siga pelo mesmo caminho, o qual em 2016 se envolveu em outros atos de indisciplina junto ao grupo principal, antes de seu empréstimo ao Náutico.

Adicionalmente, informa-se que o atleta estava treinando normalmente no Clube, mas não integrado diretamente ao grupo principal por estar à disposição para negociação com outros clubes. É importante mencionar que em nenhum momento o atleta esteve afastado de suas atividades no Clube, sendo que a sua escalação depende exclusivamente de critérios técnicos.

Diante do ocorrido, o Clube comunica que aplicou uma pena disciplinar ao atleta de suspensão pelo prazo de sete dias. Igualmente, o CAP informa que o Gerente Sidiclei Menezes já registrou boletim de ocorrência pelas ofensas e ameaças de agressão.

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