Por gabriel.santos

Zurique - O presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, confirmou nesta quarta-feira que a Copa do Mundo da Rússia, no próximo ano, vai utilizar árbitros de vídeo para analisar jogadas duvidosas. O dirigente anunciou a novidade durante o congresso da Conmebol, em Santiago, no Chile. Será a primeira vez em que a principal competição de futebol terá o auxílio tecnológico para os lances.

Gianni Infantino confirmou uso do recurso de vídeoEfe

"No Mundial de 2018 vamos ter árbitro de vídeo porque até agora os resultados são muito positivos", disse Gianni Infantino durante o discurso no encontro. "Não é possível que, em 2017, quase todo mundo no estádio ou em casa veja em segundos se o árbitro cometeu um erro e o único que não possa ver seja o árbitro", completou o dirigente.

O primeiro torneio da Fifa em que o auxílio tecnológico foi testado foi o Mundial de Clubes, no último ano, disputado no Japão. Na semifinal do torneio, entre Kashima Antlers, time local, e Atlético Nacional, da Colômbia, o árbitro húngaro Viktor Kassai deu um pênalti para a equipe asiática após rever o lance em um televisor instalado ao lado do campo.

Gianni Infantino está na presidência da Fifa desde fevereiro do ano passado e defendeu a utilização da tecnologia durante a sua fala em Santiago como medida para definir jogadas duvidosas que possam ser decisivas nas partidas como gols duvidosos, pênaltis ou erros sobre quem foi o autor de uma determinada falta.

Na Copa do Mundo no Brasil, em 2014, a novidade no auxílio à arbitragem foi a tecnologia da linha do gol (TLG). Caso a bola ultrapasse a linha e entre no gol, um chip instalado dentro dela emite um sinal ao relógio do árbitro para avisar que houve gol. A ocasião que inaugurou a modernidade foi na partida entre França e Honduras, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, e o juiz no duelo foi o brasileiro Sandro Meira Ricci.

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