Por sarah.borborema

Rio - As polêmicas envolvendo Fluminense e Série B são muito lembradas pelos adversários. Entretanto, o tricolor Gregório Duvivier mostrou uma visão um pouco diferente da maioria dos torcedores do clube. Em uma participação no quadro 'Cara a Tapa', no canal do Youtube do jornalista 'Rica Perrone', o ator falou sobre a relação com o time e criticou a postura do Flu nas polêmicas envolvendo os rebaixamentos.

Gregório Duvivier discorda do posicionamento do Fluminense em polêmicas com o tapetãoReprodução Vídeo

"Eu era muito tricolor. Quando era adolescente, era viciado. Tiveram alguns momentos que foram meio tristes pra mim. O que foi complicado foram os rebaixamentos que não aconteceram. Eu fiquei sendo zoado pelos meus amigos. Aquilo ali é uma vergonha para mim. Não dá pra você subir por recurso, é feio. A não ser que seja injustiça. Mas em um caso como aquele da Portuguesa, o Fluminense merecia cair. Teria sido muito bom para o clube. O fato do Fluminense não cair torna o time mais fraco simbolicamente. Os tricolores me odeiam por isso, muitos falam que não foi tapetão e que foi justo", disse.

O ator citou o caso mais recente que voltou a colocar o Fluminense na mira dos rivais como 'time do tapetão'. Em 2013, o Tricolor terminou o Campeonato Brasileiro rebaixado. Porém, após constatar irregularidades nas escalações de atletas do Flamengo e da Portuguesa, do time das Laranjeiras ultrapassou os rivais e terminou na 15ª posição, mandando a Lusa para a Série B.

Relembre outros casos que marcaram o Fluminense pelo 'tapetão':

Surgimento do termo 'tapetão' - Fluminense x Vasco de 1969

A expressão foi criada em um clássico entre Fluminense e Vasco, pelo Campeonato Carioca de 1969. Após ter o atacante Flávio expulso contra o Cruzmaltino, o Tricolor recorreu na Justiça Comum, que anulou a suspensão e permitiu com que o jogador marcasse o gol do título estadual daquele ano, diante do Flamengo.

Fluminense x Botafogo em 1991

O clássico entre Fluminense e Botafogo, disputado em 91, foi interrompido pela invasão de torcedores durante o jogo. Nos tribunais, o Tricolor culpou os alvinegros pela confusão e ficou com a vitória.

Brasileirão de 1996 - Virada de mesa

O Fluminense terminou o Campeonato Brasileiro de 1996 na 21º posição, entre as 22 equipes que disputaram aquela edição. O resultado final rebaixaria o Tricolor para a Segunda Divisão. Entretanto, uma confusão envolvendo Corinthians, Atlético-PR e Ivens Mendes (presidente da Comissão Nacional de Arbitragem), fez com que fosse decidido que naquele ano não haveria rebaixamento. Uma imagem marcou o episódio: o presidente do Flu na ocasião, Álvaro Barcelos, abriu uma garrafa de champanhe para comemorar a permanência na Série A.

Não adiantou muito, já que em 1997 o Fluminense foi rebaixado e em 1998 ainda foi rebaixado para a Série C.

Copa João Havelange de 2000 - Da Série C para a Série A

O Fluminense conquistou o título da Série C e a expectativa era que a equipe disputasse a Série B naquele ano. Mas, um problema envolvendo a organização do Brasileirão naquela edição, pelo caso Gama (DF), fez com que a competição fosse organizada pelos clubes. O desfecho levou o Flu diretamente pela Série A, sem que disputasse a Segunda Divisão.

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