Estados Unidos - Não é novidade que LeBron James não aprova a política do presidente dos Estados Unidos, Donaldo Trump. Na última terça-feira, o astro do Cleveland Cavaliers enfatizou que o mandatário deu uma lamentável demonstração de incentivo ao ódio, durante o polêmico discurso que Trump fez no fim de semana em virtude dos conflitos raciais ocorridos em Charlottesville, na Virginia.
"O ódio sempre existiu nos Estados Unidos, nós sabemos disso, mas Donald Trump fez com que isso voltasse à moda! Estatuas não têm nada a ver com a gente agora!", publicou o jogador em sua conta no Twitter.
No último final de semana, grupos neonazistas fizeram uma marcha na cidade, com bandeiras que faziam apologia à Ku Klux Klan, que prega a xenofobia e a supremacia branca. O movimento terminou em tragédia, quando um condutor móvel atropelou um grupo de contra-manifestantes, deixando um morto e 19 feridos. E o presidente Donald Trump responsabilizou os "dois lados" por esse incidente que aconteceu na Virginia.
A noite, durante um evento em sua fundação em Ohio, LeBron James explicou sua declaração e voltou a frisar a necessidade de uma reflexão de todos para que o racismo seja erradicado.
"Eu sei que muitas coisas trágicas estão acontecendo em Charlottesville. Eu quero falar sobre isso agora. Eu tenho essa plataforma e sou alguém que tem uma voz de comando e a única maneira de melhorarmos como uma sociedade e como pessoas é com o amor. E essa é a única maneira de podermos conquistar isso. Não se trata do cara que é o chamado presidente dos Estados Unidos, ou seja o que for. É sobre nós. É sobre nós olhando no espelho. Das crianças até os adultos. Todos nós olhando no espelho e dizendo: 'O que podemos fazer para ajudar a mudar?'", frisou o astro do basquete.