Rio - Na mitologia grega, a Fênix é um pássaro de fogo, famoso pela força e por ser garantia de vida eterna, renascendo das próprias cinzas. Atualmente, no mundo do MMA, o lutador que pode ser comparado a este ser mágico é Vitor Belfort. Além do talento indiscutível, o carioca teve que superar dramas — como o desaparecimento da sua irmã em 2004 e testar positivo em um exame antidoping no ano passado — para seguir em frente na vitoriosa carreira.
LEIA MAIS: Notícias, lutas e bastidores: tudo do mundo do MMA
Assim como a Fênix, Belfort, 38 anos, garante estar mais forte do que nunca e não tem dúvidas de que vai derrotar Chris Weidman na noite de hoje, no UFC 187, em Las Vegas, nos Estados Unidos, no segundo evento mais importante da noite, que vale o cinturão dos pesos-médios da organização. Na luta principal, os americanos Daniel Cormier e Anthony Johnson disputam o cinturão dos pesos pesados.
Apesar de Weidman ter a fama de ser o carrasco de brasileiros — derrotou Anderson Silva e Lyoto Machida em seus últimos combates —, Belfort não pensa em vingar seus compatriotas, mas conquistar uma marca histórica no UFC: a de ser o primeiro lutador campeão em três categorias de pesos diferentes.
“Eu luto com amor, não pensando em vingança. Este sentimento é um veneno que corrói quem sente. Vocês podem esperar um lutador bem preparado, focado, determinado no octógono, vou deixar tudo de mim no combate”, afirmou Belfort.
Adversário abandona a modéstia
O sucesso após defender duas vezes o título de campeão dos médios do UFC parece ter subido à cabeça de Chris Weidman. O americano, de 30 anos, deixou sua modéstia de lado e afirmou que Vitor Belfort não será páreo para a ele: “Acho que serei demais para ele (Belfort). Quero ganhar de todos os melhores da categoria. Qualquer um desses, estou disposto a lutar.”
