Rio - A possibilidade de o Palmeiras ser campeão nesta quarta existe e é palpável. Além de vencer o América-MG, basta que o Flamengo e o Inter no máximo empatem com Grêmio e Atlético-MG. Só que não vai ser tão fácil. No Flamengo, coisas inexplicáveis acontecem e São Judas Tadeu tem tido um trabalhão para corrigir as rotas. Contra o Sport, o Flamengo pediu para perder e ganhou por 1 a 0. Mal escalado e jogando mal, o time teve Paquetá expulso e ganhou no fim com um gol de William Arão (foto). Para hoje à noite, o Santo Padroeiro da Nação Rubro-Negra vai ter que se virar. Como é democrático, colocando o Flamengo acima de tudo, vai pedir o apoio de todas as forças paralelas, formando coligação através da liderança de Pai Vivi, que aceitou, tendo como contrapartida uma força na salvação do Vasco. Formado o pacto, resta aguardar. Uma derrapada do Palmeiras em casa diante do América-MG não é provável, mas é possível, sobretudo com o forte apoio das forças ocultas do Além.
APERTO VASCAÍNO NA RETA FINAL
O Vasco do técnico Alberto Valentim precisa de seis dos nove pontos restantes para fugir do 'forno crematório' que manda suas vítimas para as profundezas da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. Os adversários não são dos mais fáceis: os dois próximos jogos em casa (São Paulo e Palmeiras), fechando no Castelão, diante do Ceará, do treinador Lisca Doido. Dentro do Estádio de São Januário todos os alertas estão ligados e as sirenes vêm soando. Fora, a galera se une para jogar junto com a equipe, que precisa muito de apoio nesta reta final de competição.
PEDALADAS
O ataque do Fluminense está há quase 10 horas sem fazer um golzinho. O atraso só não é maior do que o do pagamento dos jogadores do time tricolor.
O meia Lucas Paquetá está de malas prontas para ir ao Milan. Já o Manchester United quer o atacante Everton, do Grêmio. O Real Madrid acompanha a recuperação do artilheiro Pedro, do Fluminense, e está de olho no atacante Pedrinho, do Corinthians. O Brasil segue a sina de produzir para os outros.
BOLA DENTRO
Se foi armação do papai ou não, foi bonita a atitude do River Plate convidando a família do garoto de 6 anos, que botou os brinquedos à venda para comprar ingresso à decisão.
BOLA FORA
A seleção brasileira é a única que não joga em seu país. Mesmo com tantos estádios recém-construídos ou reformados com dinheiro do povo, o Brasil faz da Inglaterra a sua casa.
