Por bernardo.argento

Rio - O técnico Oswaldo de Oliveira voltou a comandar o Botafogo do banco de reservas, na vitória do Glorioso por 2 a 1, de virada, no clássico contra o Flamengo, no Maracanã. Satisfeito com o resultado e feliz por voltar a trabalhar, o comandante alvinegro agradeceu à todas as pessoas pelo apoio que recebeu depois de sofrer uma arritmia cardíaca, no jogo diante do Grêmio, no fim de semana anterior.

"Agradeço a todo mundo que se preocupou. Algumas pessoas foram lembradas, como Ricardo Gomes e Muricy, que passaram por situações parecidas. Quero me dirigir a esses companheiros. Quero agradecer ao Caio Júnior, Muricy, Tite, Abel, Dorival Júnior, Renato Gaúcho, René Simões, meu irmão, que partiu para o hospital. Eles não sabiam que não era tão grave, mas foi todo mundo muito solidário, mandando mensagens, se interessando. Recebi mensagens do Japão, da Espanha, de vários lugares do mundo. O que mais tirava o sono era ver a equipe perder e não ter tempo para corrigir. Se pudesse ir a campo com a equipe que inicia (os jogos), poderia mudar aquilo que vinha acontecendo... e me entristeceu tanto contra o Grêmio que levou a isso", afirmou.

Oswaldo não se poupou mesmo depois do problema de saúde Carlos Moraes / Agência O Dia

O treinador confirmou que não estava tomando os remédios de forma correta, admitindo certo descuido. Apesar do susto, Oswaldo de Oliveira afirmou que não pensa em se aposentar, mesmo com o problema de saúde que sofreu.

"Não tem como pegar leve. É preciso ir dentro do trabalho. Jamais vou conseguir me afastar. Enquanto tiver força, vontade, motivação, não passa pela minha cabeça a aposentadoria. Fisicamente sou muito forte, mas a emoção às vezes ultrapassa a condição física", disse.

No momento, o Botafogo ocupa a vice-liderança do Campeonato Brasileiro, com 49 pontos. Nesta segunda-feira, o elenco está de folga. O grupo se reapresenta na terça-feira, de manhã, no Engenhão, para começar os preparativos para o duelo de quinta-feira, contra o Vitória, em Salvador

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