Precisando de uma vitória por dois ou mais gols de diferença para avançar na competição, Eduardo Hungaro já planeja levar a campo um time mais ofensivo no próximo confronto com os equatorianos. Wallyson, que entrou no segundo tempo em Quito, pode iniciar a partida ao lado de El Tanque no ataque.
Botafogo mantém fé libertadora depois de derrota em Quito
Jogadores voltam ao Rio confiantes em reverter placar da derrota para o Deportivo Quito
Rio - De cabeça erguida e confiantes na classificação para a fase de grupos da Libertadores — apesar da derrota (1 a 0) sofrida para o Deportivo Quito, quarta-feira, no Equador. Assim os jogadores do Botafogo desembarcaram, ontem à noite, no Rio de Janeiro. O otimismo ficou evidente no discurso de todos, pautado pela importância do apoio da torcida, quarta-feira, no Maracanã.
“Tudo indica que será melhor utilizar um jogador mais ofensivo. Precisamos ver na linha dos volantes quais as melhores opções. Gostei muito do jogo do Marcelo Mattos e do Rodrigo Souto. Precisamos ser uma equipe corajosa, mas consciente. Se levarmos um gol nossa situação fica mais difícil”, disse o treinador, após a partida no Estádio Atahualpa.
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Nas redes sociais, os alvinegros já iniciaram a campanha “Eu Acredito”, demonstrando apoio à equipe, apesar do fraco desempenho na altitude de Quito. Até ontem, quase 15 mil ingressos haviam sido vendidos para o jogo de volta contra o Deportivo. A expectativa é que o Botafogo bata seu recorde de público no novo Maracanã — fora os clássicos cariocas, o maior foi na vitória sobre o Criciúma, na última rodada do Brasileirão: 28.340 pagantes.
Forma de atuar desagradou
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Antes da partida no Equador, Eduardo Hungaro negou que o Botafogo iria virar refém dos ligamentos diretos com a entrada de El Tanque Ferreyra. No entanto, o que se viu em campo foi exatamente o que acontecia quando Loco Abreu era o comandante do ataque alvinegro.
A atitude da equipe, caracterizada por jogar com a bola no chão nas últimas temporadas, sob o comando de Oswaldo de Oliveira, deixou o próprio treinador surpreso.
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“Estranhamente, passamos a investir em um jogo mais direto. Precipitadamente, a gente dava a bola para o Ferreyra, daí era o que o Deportivo Quito queria. Eles despejavam a bola nas costas dos nosso laterais e em um lance desses saiu o gol”, analisou.