Por pedro.logato
Rio - De cabeça erguida e confiantes na classificação para a fase de grupos da Libertadores — apesar da derrota (1 a 0) sofrida para o Deportivo Quito, quarta-feira, no Equador. Assim os jogadores do Botafogo desembarcaram, ontem à noite, no Rio de Janeiro. O otimismo ficou evidente no discurso de todos, pautado pela importância do apoio da torcida, quarta-feira, no Maracanã.
Eduardo Hungaro acredita na classificaçãoErnesto Carriço / Agência O Dia

Precisando de uma vitória por dois ou mais gols de diferença para avançar na competição, Eduardo Hungaro já planeja levar a campo um time mais ofensivo no próximo confronto com os equatorianos. Wallyson, que entrou no segundo tempo em Quito, pode iniciar a partida ao lado de El Tanque no ataque.

“Tudo indica que será melhor utilizar um jogador mais ofensivo. Precisamos ver na linha dos volantes quais as melhores opções. Gostei muito do jogo do Marcelo Mattos e do Rodrigo Souto. Precisamos ser uma equipe corajosa, mas consciente. Se levarmos um gol nossa situação fica mais difícil”, disse o treinador, após a partida no Estádio Atahualpa.
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Nas redes sociais, os alvinegros já iniciaram a campanha “Eu Acredito”, demonstrando apoio à equipe, apesar do fraco desempenho na altitude de Quito. Até ontem, quase 15 mil ingressos haviam sido vendidos para o jogo de volta contra o Deportivo. A expectativa é que o Botafogo bata seu recorde de público no novo Maracanã — fora os clássicos cariocas, o maior foi na vitória sobre o Criciúma, na última rodada do Brasileirão: 28.340 pagantes.
Forma de atuar desagradou
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Antes da partida no Equador, Eduardo Hungaro negou que o Botafogo iria virar refém dos ligamentos diretos com a entrada de El Tanque Ferreyra. No entanto, o que se viu em campo foi exatamente o que acontecia quando Loco Abreu era o comandante do ataque alvinegro.
A atitude da equipe, caracterizada por jogar com a bola no chão nas últimas temporadas, sob o comando de Oswaldo de Oliveira, deixou o próprio treinador surpreso.
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“Estranhamente, passamos a investir em um jogo mais direto. Precipitadamente, a gente dava a bola para o Ferreyra, daí era o que o Deportivo Quito queria. Eles despejavam a bola nas costas dos nosso laterais e em um lance desses saiu o gol”, analisou.