Por fabio.klotz

Rio - A missão é vencer pela primeira vez fora de casa na Libertadores e levar a melhor em mais uma "decisão" na competição. Para isso, Eduardo Hungaro já avisou que a postura do Botafogo no duelo desta quarta-feira com o San Lorenzo, em Buenos Aires, será fundamental. Com Jorge Wagner confirmado no time mesmo enfrentando um problema familiar, o comandante garantiu que o Alvinegro buscará a vitória, apesar de ter a chance de se classificar para as oitavas com um empate.

Eduardo Hungaro aponta o caminho para o Botafogo se classificarAndré Mourão / Agência O Dia

“Jogo decisivo é para jogador decidido. A atitude vai ser o componente mais importante. Claro que temos de jogar um bom futebol. A equipe tem mostrado evolução nos treinos. Temos de ter um comportamento de quem vai buscar a classificação custe o que custar”, disse Hungaro.

Se vencer, o Botafogo avança na competição sem depender do resultado da outra partida. Se empatar, o Alvinegro garante a vaga desde que o Independiente del Valle não vença o Unión Española por mais de um gol de diferença.

“O empate não nos serve. Pode nos servir, mas não temos garantia de classificação nesse caso”, alertou Hungaro.

Perguntado sobre a pressão de vencer para seguir no cargo, o técnico respondeu: “Estou pressionado desde o dia em que assumi. Por trabalhar num clube do tamanho do Botafogo e numa competição como a Libertadores da América, tenho de estar preparado para qualquer situação.”

Apesar de prever um jogo equilibrado diante do San Lorenzo, o treinador não se intimida com a pressão da torcida rival.

“Nosso grupo é experiente e saberá aproveitar isso como motivação. É mais um componente que vai nos trazer mais vontade e disposição. Temos um elenco que não vai ficar assustado em relação ao que vai acontecer do lado de fora. Torcida não imobiliza a perna de ninguém e não chuta bola”, destacou.

Hungaro ainda relembrou a outra "decisão" que o Botafogo enfrentou na Libertadores neste ano, diante do Deportivo Quito, no Maracanã, para avançar à fase de grupos:

“Antes, aquele era o nosso "jogo do ano". Agora, estamos vivendo essa situação de novo. É gostoso passar por isso no futebol.”

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