Rio - No ano passado, Botafogo e Cruzeiro protagonizaram o jogo mais badalado do segundo turno do Brasileirão. Os dois brigavam pela liderança e a vitória dos mineiros em Belo Horizonte marcou a arrancada rumo ao título. Esse ano, apesar da grande distância entre os dois na tabela, o jogo de sábado, às 18h30, no Maracanã, também tem um atrativo. Todos querem saber como o Botafogo vai se portar em meio à grave crise e, internamente, o duelo é encarado como a chance da reviravolta.
A situação financeira não permite que Vagner Mancini se concentre apenas em treinar a equipe. Além do trabalho em campo, ele tem conversado diariamente com os jogadores sobre os salários atrasados com o intuito de manter a dedicação do grupo.
Assim como o Flamengo teve seu ambiente revigorado após a vitória no clássico, o Botafogo acredita que um triunfo sobre o líder possa trazer de volta a paz de outrora. Mas a tarefa, porém, não será nada fácil.
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“Vamos ter que fazer o jogo da vida. Dificilmente vamos ver o Cruzeiro jogando abaixo do nível dos últimos jogos. Entram com muita confiança e oscilam pouco. Não podemos entrar em campo muito espaçados e cada um dos atletas precisam estar muito concentrados”, afirmou Mancini.
O momento é tão preocupante que o treinador já teme uma debandada por causa no atraso dos salários.
“A diretoria não se posicionou (sobre saída de atletas), mas, sinceramente, tenho que temer. Não tenho como ficar alheio ao que está acontecendo, pois a situação é gravíssima”, revelou o técnico.
O confronto pode marcar também o início da despedida de Jefferson. O grande ídolo da torcida está sendo sondado pelo Benfica e a diretoria alvinegra admitiu que não impedirá a saída caso o goleiro queira se transferir.
Apenas dois pontos acima da zona de rebaixamento, o Botafogo não pode nem pensar em empatar. Se o panorama já é desesperador por causa da falta de dinheiro, ele pode ficar insustentável com o risco de degola. Até o momento, a torcida tem mantido o apoio e, essa situação, o time nem
