Rio - Após a polêmica envolvendo a ausência de Jefferson na partida da última quinta-feira, quando o Botafogo foi goleado pelo Santos por 5 a 0 e acabou eliminado da Copa do Brasil, o goleiro resolveu conceder uma entrevista coletiva nesta sexta-feira. O goleiro deu a sua versão do caso. Segundo Jefferson, ele havia sido liberado do jogo pela cúpula do futebol alvinegro. O goleiro ainda acusou o diretor de futebol do Glorioso, Wilson Gottardo, de ter sido desonesto.
"Foi uma covardia o que o Gottardo fez. Os indícios que foram dados eram de que eles não contariam comigo para o jogo. Eu não sabia de nada, falei com ele por mensagem no celular e ele não falou que eu estava no jogo. Minha programação era voltar para o Rio e não de ficar em São Paulo. Quando cheguei lá, veio uma pessoa no aeroporto e disse que eu estava relacionado. Liguei para o meu empresário e ele entrou em contado com Bernardo Arantes (assessor executivo). Nesta quarta-feira me apresentei no Engenhão e quando fui treinar Gottardo ligou para um funcionário e pediu para falar comigo. "Tudo bem, faz seu trabalho e descansa. Está tudo certo", só que, para a imprensa, falou outra coisa. Sou a favor da discussão, mas não foi justo o que ele fez", afirmou.
LEIA MAIS: Notícias, contratações e bastidores: confira o dia a dia do Botafogo
Apesar de mais um desentendimento no Botafogo, o goleiro afirmou que vai permanecer no clube até o fim da temporada. Ídolo da torcida, Jefferson prometeu que vai lutar até o fim para evitar o rebaixamento do Glorioso no Brasileirão.
"Hoje (sexta-feira) conversei com o Mancini e ele viu o outro lado da moeda. Ele me deu total razão e me pediu desculpas. Estou bem e vou para o jogo domingo. Não vou sair do Botafogo, começamos todos juntos e terminaremos juntos. Temos dez desafios para tirar o Botafogo da zona de rebaixamento", concluiu.
