Por fabio.klotz
Rio - Rosimar Amancio vestiu a carapuça de homem-gol do Botafogo em 2015. Mas a torcida alvinegra se pergunta: quem é o tal matador? Sem o apelido, o atacante perde poder de fogo e reconhecimento. Sob a alcunha de Bill, entretanto, ganha confiança e personalidade capazes de fazê-lo estabelecer uma ousada meta de gols para a temporada.
Bill assume a responsabilidade de ser homem-gol do Botafogo na temporadaDivulgação

“Sei da responsabilidade que tenho ao chegar ao Botafogo. Tenho o objetivo de marcar 30 gols este ano e, com a ajuda dos companheiros, espero atingi-lo e conseguir, também, a artilharia do Carioca. Vou trabalhar fortemente para isso”, promete Bill em papo com o O DIA.

Tamanho otimismo tem explicação. O atacante, de 30 anos, vem de um ano recheado de gols pelo Ceará. Ao todo, foram 24 - seis deles na Copa do Brasil, competição que ele foi o artilheiro. Apesar da boa temporada individual, o time cearense não conseguiu o acesso para a Série A do Brasileiro depois de liderar a competição por um bom tempo. Experiência pela qual Bill não quer passar novamente. Por isso, alerta os novos companheiros.

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“O segredo é não desistir. Alguns jogadores do Ceará desistiram depois daquele jogo em que fomos eliminados pelo próprio Botafogo na Copa do Brasil. Perderam o foco a partir dali. O Botafogo é grande e temos de trabalhar conscientes disso. Precisamos ter o mesmo foco do início ao fim”, ressalta o atacante.

Os caminhos do artilheiro e do Glorioso quase se encontraram por três vezes antes de Bill, finalmente, vestir a camisa alvinegra. O interesse fez a identificação do jogador com o clube crescer mesmo de longe. Agora, podendo ajudar de perto, ele espera retribuir.

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“Quando você chega a um clube grande com a responsabilidade de fazer gols também é uma moral muito boa. Estou me empenhando, trabalhando para caramba, assim como todos. Este ano vai ser glorioso para o Botafogo”, prevê Bill, que já chegou como titular de René Simões.
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Retorno ao Rio após dez anos
Mineiro de São Lourenço, Bill morou no Rio entre 2001 e 2005, quando defendeu o Olaria nas categorias de base. Voltando à cidade, agora como profissional de um clube grande, ele acredita que viverá uma realidade bem diferente daquele tempo.
Bill sua a camisa para brilhar pelo BotafogoCarlos Moraes

“Morei em Olaria, então conheço um pouco do Rio, ficava mais pela Zona Norte. Mas a melhor coisa é quando a família está perto. Ela é essencial para que o jogador esteja tranquilo e consiga render seu máximo”, frisa o atacante, que já procura apartamento na Barra da Tijuca, por conta da proximidade do Engenhão, para morar com os familiares.

Antes de chegar ao Botafogo, Bill já teve experiência em clubes de camisa, como Corinthians e Santos.