Rio - Ao que depender da vontade de Jobson e do Botafogo, a torcida alvinegra pode ficar despreocupada com relação à novela em que se transformou a renovação do contrato do atacante. O artilheiro do time no Carioca, com seis gols, não tem a mínima intenção de deixar o clube e até abre mão de um aumento salarial, fato que agrada à diretoria e acelera o processo. A situação deve ser resolvida nesta quinta.
Representantes do camisa 7 têm se reunido com a cúpula de futebol e o pedido de valorização dos vencimentos do jogador seria um entrave na negociação. No entanto, Jobson desmente a exigência e garante que a decisão de ficar passa, principalmente, pelo carinho que nutre pelo Alvinegro.
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“Estou feliz e sou um cara grato ao Botafogo. Devo muito ao clube e à torcida. Falaram que eu pedi um salário alto. É mentira. Assino o contrato até em branco por 10 anos. O Botafogo me acolheu e o que eu quero fazer aqui é colocá-lo novamente na Série A”, afirmou o atacante.
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O desapego financeiro do jogador animou o presidente, Carlos Eduardo Pereira. “Sempre o considerei um jogador diferenciado. Os cofres do clube estão vazios. Se pudermos contar com a compreensão dos nossos jogadores e credores, será muito bom”, disse o presidente ao ‘Ataque’.
Após ter seu nome ligado a Mario Goes, empresário preso pela Operação Lava-Jato da Polícia Federal, o Botafogo se pronunciou através de seu site oficial.
“O Botafogo desconhece a pessoa de Mario Goes. Quem poderá esclarecer eventuais relações jurídicas celebradas no passado com a referida empresa, são os ex-gestores do clube, Maurício Assumpção e Sergio Landau”, escreveu o vice jurídico, Domingos Fleury.