Por fabio.klotz

Rio - A notícia da suspensão de Jobson pegou a diretoria de surpresa e ainda deve atrapalhar as discussões sobre a renovação de contrato, que termina em junho. Apesar de o gerente de futebol do Botafogo, Antônio Lopes, garantir que a negociação não muda, uma pena de quatro anos sem jogar inviabilizaria a permanência do atacante, de 27 anos.

Futuro de Jobson está ameaçadoBruno de Lima

“As conversas não ficam congeladas, estamos contando com ele, não pensamos nisso (na suspensão). Acreditamos que vai dar tudo certo e ele poderá renovar. Jobson vai voltar a jogar futebol, é novo ainda”, garantiu Lopes.

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Ele reafirmou o apoio ao jogador: “O Botafogo vai fazer de tudo para dar todo o apoio a ele. Contamos com o Jobson.”

ENTENDA O CASO

Há um ano, Jobson foi suspenso por quatro anos pelo Comitê Antidoping da Arábia Saudita por ter se recusado a fazer um exame antidoping quando jogava pelo Al-Ittihad, entre 2013 e 2014. Na época, ficou a discussão se a punição valeria para todo o mundo ou apenas no país. A defesa do atacante conseguiu a liberação para que ele voltasse a jogar no Brasil, pelo Botafogo, em outubro.

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Na nota publicada em março, pelo Comitê, o jogador foi acusado de ter se omitido de realizar o antidoping. Jobson ainda teria faltado a duas audiências sobre o caso. A defesa de Jobson, desde o início, alega que o jogador nunca deixou de fazer exames e que a acusação seria uma represália por ele ter entrado na Fifa contra o Al-Ittihad para receber salários e outros pagamentos devidos.

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