Por edsel.britto

Rio - Ricardo Gomes chegou ao Botafogo prometendo dar continuidade aos trabalhos de René Simões e de Jair Ventura, mas, na primeira oportunidade, já fez uma mudança no time. Coincidentemente ou não, a posição na qual o novo técnico mexeu, tirando Gegê para a entrada de Diego Jardel, é a mesma que causou dor de cabeça ao ex-treinador.

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René fez uma espécie de revezamento no setor e, mesmo assim, não conseguiu encontrar um jogador que merecesse permanecer como titular. Jardel, Daniel Carvalho, Tomas e Lulinha foram testados, porém, nenhum convenceu. A troca feita por Ricardo Gomes é consequência da má impressão deixada por Gegê, que virou o camisa 10 com Jair Ventura, no empate com o Criciúma. O comandante acompanhou a partida no estádio e ouviu as vaias da torcida.

Ricardo Gomes%2C ao lado de Jair Ventura%3A ajuste no setor de meio-campo do BotafogoAndré Mourão / Agência O Dia

Ricardo acredita que Diego Jardel poderá tornar o Alvinegro mais criativo. No entanto, o retrospecto do jogador nesta temporada mostra que ele não consegue uma sequência de boas atuações. O melhor momento foi no início da Taça Guanabara, quando formou boa dupla com Rodrigo Pimpão. Durou pouco. O momento de transição gera competitividade maior nos treinamentos e quem souber aproveitá-lo poderá garantir seu espaço na equipe.

“A mudança de técnico leva esperança a todos. Quem não estava jogando passa a ter chance de jogar. No caso do Ricardo Gomes, ele está conhecendo a maioria dos jogadores agora. Então, todos nos treinos estão buscando uma brecha e vira um ambiente de muita pegada”, disse Lulinha.

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