Por fabio.klotz
Rio - Mais do que o capitão que levantou a taça para os torcedores que foram receber a delegação no aeroporto, sábado, Jefferson fortaleceu seu status de ídolo do Botafogo em 2015. Mesmo goleiro de Seleção, ele aceitou o desafio de disputar a Segunda Divisão e levar o clube de volta à elite do futebol brasileiro. A decisão o fez cair de vez nas graças dos torcedores e, com contrato até 2017, é considerado o principal nome na montagem do elenco de 2017.
Jefferson foi ovacionado na recepção da torcida do BotafogoDaniel Castelo Branco

“Jefferson foi fundamental. Apesar do momento injusto pelo qual passa na Seleção, não merecia (ser barrado pelo técnico Dunga), estamos aqui para dar força a ele da mesma maneira que nos deu. A ligação dele com o Botafogo é profunda, acima do profissionalismo. É de amor e proximidade. Ninguém melhor do que ele para levantar a taça e ser o nosso pilar”, afirmou o presidente alvinegro, Carlos Eduardo Pereira.

Essa forte relação entre ídolo e clube por pouco não se encerrou bruscamente no início do ano por causa de uma dívida de R$ 2 milhões da antiga diretoria. Mas valeu a pena o esforço para conseguir o dinheiro e renegociar o débito com o goleiro.
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“Alegria incrível, dever cumprido. Falei que tínhamos que ser campeões para entrar para a história. Emoção grande, é importante o título pelo que passamos no nosso ano”, disse Jefferson.