Por pedro.logato
Rio - A festa do acesso, com direito a taça da Série B, ficou para trás e deu lugar a um clima conturbado entre diretoria e alguns dos principais jogadores do elenco alvinegro. Depois de Willian Arão gerar revolta por tentar “boicotar” a renovação, Navarro segue sem responder a proposta feita pelo clube e fica mais longe a cada dia que passa.
As negociações pela permanência do atacante começaram em outubro, mas Gerardo Cano, empresário do uruguaio, tomou um chá de sumiço e não informou a decisão final do jogador. A atitude conturbou as relações entre o agente e o vice de futebol, Cacá Azeredo.
Navarro tem permanência no Botafogo em dúvidaDivulgação

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“Ele fala que a gente não responde, mas foi ele que desapareceu. Nós já fizemos a nossa parte e fizemos a a proposta para esse Cano (Gerardo). Ele não falou mais nada. Se for aceitar, tudo bem, se não, pode levar o Navarro para outro clube”, desabafou o dirigente do Botafogo.
A diretoria alvinegra acredita que o empresário do artilheiro do time na Série B com nove gols esteja querendo promover um leilão. Esta pode ser a última oportunidade para o atacante assinar um contrato com altos valores, tendo em vista que, aos 30 anos, ele já não tem tanto mercado.
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O desempenho surpreendente com a camisa do Alvinegro chamou a atenção e clubes da Colômbia, Peru e Uruguai demonstraram interesse. A mais atraente, porém, é do Jaguares, do México.
Com um olho no gato e outro no peixe, a cúpula de futebol do Botafogo já tem um “plano B caseiro”, caso Navarro não permaneça. A renovação com Ronaldo, autor do gol do acesso, preencheria parte da lacuna deixada pelo uruguaio. As conversas com os japoneses do Yokohama FC, dono dos direitos do jogador, devem ser intensificadas nos próximos dias.
O Alvinegro também pretende ir ao mercado para buscar um atacante experiente, pronto para ser titular.
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Presidente desabafa sobre possível penhora pelo TRT
O presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, está desiludido com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Depois de conseguir recolocar o clube no Ato Trabalhista, o dirigente questiona a possibilidade de ter seus bens penhorados por dívidas de gestões anteriores.
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“Parece haver um caminho de mão única. O pior de tudo é que esses juízes ainda permitem que os advogados que pensam única e exclusivamente nos seus ganhos tentem atingir o patrimônio pessoal dessa diretoria, que nada mais tem feito do que se esforçar e cumprir em dia com suas obrigações”, disse à Rádio Botafogo.