Por pedro.logato

Rio - Se o quesito experiência pesou a favor do Vasco no primeiro clássico da decisão no Rio, o técnico Ricardo Gomes pretende equilibrar a balança com a volta de Carli, de 29 anos, e Airton, de 26, no domingo. Os ‘cascudos’ reforços reaparecem no momento em que a jovem equipe precisa de controle emocional e atitude de campeão.

Para faturar o título e evitar o drama das penalidades, o Alvinegro precisa de uma vitória por dois gols de diferença, enquanto o Vasco joga pelo empate. A maturidade do rival, que entrou em campo com oito jogadores acima dos 30 anos, foi decisiva, segundo a avaliação de Ricardo.

Carli cumpriu suspensão no primeiro jogo da decisãoVitor Silva / SS Press / Botafogo

Suspenso no domingo, o xerife Carli volta com a promessa de devolver a solidez da defesa alvinegra, a melhor entre os clubes da Série A do Brasileiro, ao lado do Vitória, com nove gols.

Recuperado de uma lesão no joelho esquerdo, Airton completou nesta segunda um mês longe dos gramados e terá uma semana decisiva pela frente. Peça-chave na montagem da equipe, ele pode ser um diferencial para liberar os jogadores mais ofensivos na decisão de domingo.

“Só dei uma enganada, sabia que Airton não tinha condições de jogo. Acho que no próximo pode começar jogando ou no banco. Vamos ver no trabalho da semana, como ele responde a exigência da parte física”, disse Ricardo.

Com quatro jogadores com mais de 30 anos em ação no domingo, o Botafogo terá uma semana para trabalhar não apenas as partes tática e técnica, mas também a autoestima da jovem equipe. Caçula entre os titulares, Ribamar, de 18 anos, desperdiçou chance clara de empatar o clássico no fim. O gol perdido aumenta a pressão sobre o garoto para a final.

“O trabalho da semana vai ser esse. Temos que recuperar (a parte física) e depois incentivá-los. Eles já sabem o que vão fazer em campo. Independente da experiência do Vasco, vamos encarar. Estou querendo que esta semana passe rápido”, admitiu o comandante alvinegro.

Renan Fonseca explica falha decisiva

Renan Fonseca marcava Riascos quando Jefferson foi surpreendido pelo baixinho Jorge Henrique, de 1,69m, na tentativa de desviar o cruzamento de Nenê. A falha foi do capitão, que já salvou o Botafogo em muitas ocasiões foi perdoada. Com união, o Alvinegro encara com seriedade a chance de revanche no domingo.

“É uma tomada de decisão. Ele (Jefferson) estava no meio do caminho, optou por sair. Não o escutei. O zagueiro tem uma visão ampla. Tentei escorar o Riascos, para o Jefferson vir e pegar a bola. O Jorge Henrique nem vi de onde veio”, disse Renan ao ‘Seleção SporTV’.

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