Zé Ricardo foi um dos treinadores citados - Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
Zé Ricardo foi um dos treinadores citadosCarlos Gregório Jr/Vasco.com.br
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Rio - Pressionada pelo calendário, a diretoria do Botafogo tenta agir com rapidez para ter o técnico Zé Ricardo como substituto de Marcos Paquetá. A expectativa é de que a situação esteja definida nesta sexta-feira, quando haverá reunião entre o treinador, o presidente Nelson Mufarrej e o vice de futebol Gustavo Noronha. Os contatos iniciais com Zé Ricardo foram feitos pelo gerente de futebol Anderson Barros, com quem o treinador já trabalhou em algumas oportunidades.

Antes da chegada de Paquetá, que ficou só cinco jogos no comando quatro derrotas e uma vitória , Zé Ricardo chegou a negociar com o Botafogo, mas à época não houve acordo porque existia a possibilidade de ir trabalhar no Al-Shabab, da Arábia Saudita. Ele também recebeu sondagem do Vitória, que demitiu Vagner Mancini, mas os contatos esfriaram devido ao interesse alvinegro.

O último trabalho de Zé Ricardo foi no Vasco. Ao chegar, em 2017, levado por Anderson Barros, a equipe estava em 16º, uma posição acima da zona de rebaixamento do Brasileiro, mas conseguiu reagir sob seu comando e se classificou para a Libertadores.

No entanto, na atual temporada, o Vasco não foi tão bem sob o comando dele. Perdeu a decisão do Carioca para o Botafogo, nos pênaltis. Curiosamente, Zé Ricardo pediu demissão do clube justamente após outra derrota para o Glorioso, por 2 a 1, em São Januário, pelo Brasileiro.

O treinador deixou São Januário com aproveitamento de 52,7%, com 22 vitórias, 13 empates e 15 derrotas. No Flamengo, o outro clube carioca em que trabalhou, o desempenho foi melhor: ganhou 47 jogos, empatou 25 e perdeu 17, com um aproveitamento de 62,2%.

PEDIDO DE DESCULPAS

Com passagem relâmpago pelo Botafogo, Marcos Paquetá divulgou nota: "Quero pedir desculpas ao torcedor, pelo planejamento não ter acontecido como gostaríamos. Agradeço a confiança da diretoria, dos funcionários e do elenco. Triste por sair sem as metas alcançadas, mas com a certeza de que, mesmo com as limitações momentâneas do clube, tentei contribuir da melhor forma".

 

TIME DEVE SER DIRIGIDO POR AUXILIAR
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A delegação do Botafogo voltou ontem à noite ao Rio, procedente de Assunção, onde o time foi derrotado pelo Nacional por 2 a 1, no primeiro jogo da segunda fase da Copa Sul-Americana. No desembarque, no Aeroporto do Galeão, os jogadores não deram entrevista.
Para o jogo de amanhã, contra o Santos, às 16h, no Estádio Nilton Santos, a equipe deverá ser comandada pelo auxiliar técnico Bruno Lazaroni. Ele terá a volta do uruguaio Rodrigo Aguirre, que não participou da partida na capital paraguaia por estar cumprindo suspensão.
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No entanto, não poderá contar com o lateral Moisés, com lesão na coxa esquerda, e com seu substituto, Gilson, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Para a posição, as opções são Yuri e Jonathan, jogadores inexperientes e que não participaram de nenhuma partida do time profissional na temporada.
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