Botafogo enfrentou o Santos neste sábado pelo Campeonato Brasileiro - Vitor Silva/SSPress/Botafogo.
Botafogo enfrentou o Santos neste sábado pelo Campeonato BrasileiroVitor Silva/SSPress/Botafogo.
Por O Dia

São Paulo - O Botafogo enfrentou o Santos neste sábado pelo Campeonato Brasileiro. A partida, que terminou em 0 a 0, poderia ter tido um resultado diferente, se não fosse pelo gol anulado do clube carioca. O árbitro da partida, Paulo Roberto Alves Junior, alegou que Luiz Fernando influenciou na jogada. À frente do time de General Severiano como interino, Bruno Lazaroni comentou sobre o jogo.

"Primeiro tempo foi muito bom. A equipe estava organizada, acho que tivemos o controle de 30 a 35 minutos. Acredito que perdemos o controle por alguns erros técnicos. O número de finalizações tem sido padrão e talvez tenha sido padrão a falta de eficiência em acertar o gol. A gente precisa de mais confiança", admitiu Lazaroni.

"Falei para eles que a equipe tinha de estar compactada, bem organizada. Sempre que a bola chegasse no ultimo terço do campo, a gente tinha que estar bem encaixado", completou o interino.

Sobre o gol anulado marcado pelo árbitro da partida, Lazaroni preferiu não comentar o lance e não questionar a arbitragem.

"Analiso de duas maneiras. Durante a partida, o árbitro foi bem. Esse lance é mais discutível, acho que tem interpretação. Prefiro não comentar arbitragem", disse Lazaroni.

Filho de Sebastião Lazaroni, ex-jogador de futebol, Bruno elogiou a volta de Yuri, o desempenho de Matheus Fernandes e a determinação de Leo Valencia.

"Yuri fez excelente partida, ainda mais pelo tempo que ele vinha sem jogar, deu conta do recado e coloca mais uma pulga atrás da orelha", afirmou Bruno.

"Matheus Fernandes chegou ao Botafogo com 15 anos e desde então mostrou o potencial que tem. Ele no início desse ano falou que precisava evoluir, chegar na área e finalizar. A fase defensiva ele já tem, é nato dele. Ele se entrega a todo momento", completou.

"Leo Valencia é incansável, nos treinos é absurdo. Ele sempre pede mais. Ele vem melhorando no Botafogo. No ano passado, não jogou em muitas oportunidades e acabou oscilando. As pessoas precisam perder um pouco essa impaciência, até com os garotos da base", desabafou Bruno.

Inspirado por seu pai, Lazaroni afirmou que ainda não é o momento para assumir a responsabilidade de comandar uma equipe, ainda que pretenda futuramente. 

"Sensação única, porque tive um pai treinador e um baita treinador. Ele estava aqui e acho que ficou orgulhoso. Pretensão eu tenho, mas acho que não é o momento. Comecei com Felipe, depois veio Alberto, Paquetá e agora está vindo um profissional de muita qualidade que vai agregar muito para a minha carreira. Eu não tenho pressa. Sempre levei minha vida assim. Nunca pedi para exercer funções. Era coordenador. Tinha um desejo maior para o campo, mas foi bom para mim. O quanto mais você puder agregar com relação de dirigente e todas as áreas de apoio, melhor", comentou o interino.

"Só tenho orgulho. Se eu conseguir construir um terço da carreira dele, vai ser fenomenal. Treinador de seleção brasileira, trabalhou em 10 países e em outras duas seleções nacionais. Seria magnífico se eu trilhar o caminho que ele trilhou", completou Lazaroni falando sobre seu pai, Sebastião.

O Botafogo volta a entrar nos gramados no próximo domingo contra o Paraná pelo Campeonato Brasileiro.

 

 

 

 

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