Por fabio.klotz

Manaus - Um clássico e duas medidas. Enquanto o Botafogo decide sua vida no Brasileiro neste sábado, às 21h (de Brasília), na Arena da Amazônia lotada, o Flamengo vai a campo com time repleto de reservas e a cabeça na semifinal da Copa do Brasil. Prioridades diferentes para momentos opostos.

Mancini x Luxemburgo%3A outro duelo no clássico entre Botafogo e FlamengoDivulgação e Márcio Mercante

Os alvinegros amargam a penúltima colocação na tabela e sofrem com a aproximação, em passos largos, da "tragédia anunciada", também chamada de rebaixamento. No momento, o risco de cair é de 77%. O clima conturbado fora das quatro linhas, com discussão entre Jefferson e Wilson Gottardo, além da invasão do Engenhão por parte de torcedores, aumentou ainda mais a sensação de que a estrada para a Série B já está pavimentada. O fato de o adversário jogar sem sua força máxima aumenta a pressão do lado alvinegro. Se vencer, não fez mais que obrigação, mas, em caso de derrota, a cicatriz será muito mais profunda.

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Apesar de reconhecer a limitação de seu elenco, principalmente após as demissões de Bolívar, Edilson, Julio Cesar e Sheik, Vagner Mancini mantém as esperanças.

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“Temos que lutar até o fim, não dá para jogar a tolha”, disse o treinador logo após a derrota para o Coritiba, na rodada passada.

Do lado rubro-negro, Vanderlei poupou Léo Moura, Everton, Cáceres e Canteros e não conta com João Paulo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Além disso, Márcio Araújo e Chicão sentem o desgaste da maratona de jogos. De olho na semifinal da Copa do Brasil, quarta-feira, contra o Atlético-MG, e cada vez mais perto de garantir a permanência na Série A, o treinador prefere recuperar seus jogadores, mas gostaria de usar força máxima sempre.

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“Jogamos vinte jogos em dois meses e pouco, mas é complicado falar. É o que tem, né? Alguém paga e vai colocar dessa forma. O Flamengo vai fazer o que é necessário para sair da confusão e visar à Copa do Brasil”, afirmou Luxa.

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