Por fabio.klotz

Rio - Nem Fluminense, nem Vasco mandaram representante para a reunião convocada pelo presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio (Ferj), Rubens Lopes, para tratar da polêmica sobre o lado das torcidas no Maracanã. Os mandatários dos dois clubes, Peter Siemsen e Eurico Miranda, eram esperados na tarde desta terça-feira para a última tentativa de diálogo. Como não houve acordo, coube à Ferj definir que o clássico daqui a duas semanas, no dia 22, vai ser realizado no Estádio Nilton Santos, o Engenhão. 

Os torcedores vascaínos ficarão nos setores Sul e Leste, enquanto o Oeste e Norte serão destinados aos tricolores. Apesar da decisão, a polêmica ainda promete novos capítulos, em caso de confronto entre Fluminense e Vasco na semifinal ou final do Campeonato Carioca, além do Brasileiro.

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Toda a polêmica começou com o retorno de Eurico Miranda à presidência do Vasco, que não aceitou a mudança de lado da sua torcida. Historicamente alocados no lado direito das cabines de rádio do Maracanã (por ter sido o primeiro campeão Carioca após a construção do estádio), os vascaínos foram obrigados a mudar para a esquerda nos clássicos contra o Fluminense por causa do contrato entre Tricolor e a concessionária que administra o Maracanã.

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Rubens Lopes ficou do lado de Eurico Miranda e disse que o Fluminense nunca mostrou os termos do contrato com o Maracanã para comprovar a preferência pelo lado direito. Rubinho, inclusive, chegou a deixar no ar que, por a federação ter o mando de campo dos jogos, colocaria os vascaínos no local. Já o presidente do Vasco, em entrevista após arbitral do Carioca, disse que não jogaria no estádio se a concessionária não fizesse um pedido de desculpas público, o que não aconteceu.

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