Tumulto antes de Vasco e Fluminense - Luciano Belford/Agência O Dia
Tumulto antes de Vasco e FluminenseLuciano Belford/Agência O Dia
Por O Dia

A confusão na final da Taça Guanabara continua dando dor de cabeça a Vasco e Fluminense. Desta vez foi o Ministério Público que entrou no circuito e instaurou inquérito civil para apurar o tumulto no clássico. Além dos clubes, Ferj, Concessionária Maracanã e Polícia Militar terão um prazo de 30 dias para dar explicações.

A investigação está por conta da 5ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte do Rio, e o pedido de explicações se resume a três pontos: o que gerou o tumulto, quais providências foram tomadas para evitá-lo antes e durante e o que será feito para que nova confusão do tipo não aconteça.

Todo o problema começou com a disputa pelo setor sul do Maracanã. O Vasco, por ser mandante, recebeu a permissão da Concessionária que administra o estádio de colocar a sua torcida no local, mas o Fluminense foi contra e pediu que fosse cumprido o contrato que lhe dá direito ao setor. Sem acordo, o Tricolor entrou na Justiça, que mandou que a final acontecesse com portões fechados.

Apesar da decisão, muitos vascaínos foram para a porta do Maracanã. Quando descobriram que realmente não conseguiriam entrar, a confusão foi formada, com briga com a polícia e muitas pessoas feridas. Após tudo isso, nova decisão da Justiça permitiu a entrada dos torcedores aos 27 minutos do primeiro tempo da final.

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