Por elisa.souza
Rio - Aldo Rebelo, ministro do Esporte, falou sobre o Mundial do Brasil e garantiu que, apesar do atraso na entrega de algumas obras, nada comprometerá a competição. Em coletiva concedida na Costa do Sauipe, o ministro comparou o Brasil a uma noiva que se atrasa, mas não prejudica o casamento.

"Acho que a noiva chegou atrasada a 100% dos casamentos que eu testemunhei, mas nunca vi um deixar de acontecer por causa disso. É provável que possa ter um ou outro atraso, nada significativo, mas o importante é que todos estarão prontos, segundo os construtores ou proprietários, em janeiro", afirmou ele, minimizando a questão.

Em coletiva%2C Aldo Rebelo%2C ministro do Esporte minimizou atraso na entrega das obras e disse que fato não compromete eventoEfe

Os dois estádios que apresentam atrasos são a Arena Corinthians, em São Paulo, que sofreu atrasos devido ao trágico incidente que vitimou dois operários da obra na semana passada e o Beira-Rio, em Porto Alegre, que ainda passa por obras em seu entorno.

"Dos seis estádios que foram usados na Copa das Confederações (que aconteceu em julho deste ano), dois foram entregues em dezembro de 2012. Os outros quatro foram entregues depois do prazo estipulado inicialmente. Posso garantir que os outros seis restantes serão entregues com relativa folga", disse ele, confiante.
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O responsável pela pasta negou que o acidente no Itaquerão tenha acontecido devido à pressão pela obediência dos prazos iniciais, descartando totalmente a hipótese.
"Se a empresa quer adiantar a obra, não aumenta o número de horas do funcionário, mas sim, aumenta o número de turnos, de funcionários e de equipamentos. Elas não colocam em risco a segurança de ninguém, até porque sua reputação está em jogo. Não acho que seja uma questão de pressa", afirmou.
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Novamente, Rebelo defendeu que o Mundial é uma ferramenta que pode ajudar no desenvolvimento do país e minimizou os protestos que aconteceram em junho no país, muitos dos quais atacaram diretamente a realização da Copa do Mundo aqui. O ministro afirmou que a Copa é desejada e aprovada pela população, além de trazer o retorno dos investimentos feitos no evento.
"O Brasil recebe essa Copa em um ambiente de festa, querendo fazer um evento de futebol, mas também uma oportunidade de crescimento", opinou.
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