Por fabio.klotz
Austrália - Muito sol, belas praias, um território enorme, a constelação do Cruzeiro do Sul na bandeira e verde e amarelo como cores oficiais. Essas informações lembram algum país? Sim, mas não estamos falando do Brasil, e sim da Austrália, que fica a 15 mil quilômetros de distância das terras tupiniquins.
Mas, quando o assunto é futebol, eles ainda estão buscando espaço. Embora fiquem geograficamente na Oceania, os australianos disputaram as duas últimas eliminatórias na Ásia, após um pedido da federação do continente. O salto, porém, não deve acontecer em 2014, já que os "Socceroos" caíram no difícil Grupo B, com Chile, Espanha e Holanda. Não que liguem, pois preferem críquete e rúgbi.
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O país dos cangurus e crocodilos gigantes tem curiosidades interessantes, como o Dia de Anzac, quando as forças armadas de Nova Zelândia, Austrália e Grã-Bretanha foram dizimadas (cerca de 43 mil mortos) na Turquia na Primeira Guerra Mundial, em 1915. Comemorado em 25 de abril, é o único dia do ano em que é permitido apostar dinheiro no jogo de cara ou coroa. Nos demais, o cidadão pode ser preso.
A Austrália é independente da Grã-Bretanha desde 1901 e vive em uma monarquia constitucional com o parlamentarismo como forma de governo. Mas o soberano ainda é Elizabeth II, rainha da Inglaterra. As decisões, então, cabem a ser tomadas pelo governador geral.
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Sexto maior país em extensão territorial do mundo, a Austrália tem uma população equivalente a 10% da brasileira por causa de suas grandes regiões desérticas. Os primeiros habitantes da Austrália (do latim que significa “terra desconhecida do sul”) foram os aborígenes, que estão quase dizimados — restam apenas cerca de 500 mil deles.
Morar por lá é sinônimo de qualidade de vida. No Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o país é o segundo do ranking — atrás só da Noruega e à frente dos EUA (3º) e distante do Brasil (85º). Uma prova disso é a taxa de analfabetismo, de apenas 1%: todo australiano acima dos 15 anos é alfabetizado.