Rio - O Itaquerão vem tirando o sono de Jerôme Valcke. O secretário-geral da Fifa ainda não conseguiu uma solução sobre as instalações do estádio paulista e admite que até a abertura da Copa, dia 12 de junho, não conseguirá fazer todos os testes que deveria e gostaria. A tendência é de que a estrutura será posta à prova apenas no dia de Brasil x Croácia. Nesta sexta, ele tentará resolver o problema das estruturas temporárias, que também afligem Porto Alegre e Curitiba.
“Setenta e sete dias é pouco. O problema não é o tempo para instalar (as estruturas temporárias) e sim o que faltará para testar. Tudo tem que funcionar bem”, disse Valcke no evento do Comitê Organizador Local, nesta quinta, no Maracanã, para, em seguida, completar: “Temos que arrumar uma solução. Não podemos ter jogo de abertura em outro lugar. Tem que ser São Paulo. Virão milhares de pessoas, chefes de estado. A estrutura é para abertura e para o congresso técnico que acontece antes do Mundial”.
As estruturas temporárias são utilizadas para abrigar equipamentos de transmissão, voluntários, seguranças, entre outras coisas. Em Porto Alegre, o problema foi solucionado com o governo local bancando o necessário.
Retirada de ingressos
A Fifa informou ontem que foram vendidos 2,56 milhões de ingressos. Os torcedores cariocas poderão começar a retirá-los a partir do dia 18, na sede do Botafogo, em General Severiano. A entrega em domicílio começará a ser feita em maio. A última fase de vendas de ingressos terá início no próximo dia 15.
Zico: Brasil tem 85% de chance de ser campeão
O COL convocou Zico, maior artilheiro da história do Maracanã, para fazer a simbólica entrega de 50 mil ingressos para operários que partciparam das obras do estádios. O Galinho ainda deu seu palpite sobre a Copa:
“Eu acredito que o Brasil tem 85% de chance de ser campeão. A forma como equipe vem jogando, o equilíbrio que o Scolari conseguiu, trazer o público para perto. Toda a demonstração que a torcida deu na Copa das Confederações, na Copa será maior ainda. Futebol se resolve no campo, mas a confiança é total”.
