Rio - Sem grandes polêmicas, Felipão divulgou, quarta-feira, a lista final da seleção brasileira para a Copa do Mundo. E mostrou que a Copa das Confederações foi fundamental para se chegar aos 23 convocados, já que 17 estavam no torneio que o Brasil foi campeão com uma expressiva vitória por 3 a 0 sobre a Espanha na decisão.
Dos 55 jogadores testados por Felipão, apenas 11 estiveram na primeira convocação. Julio Cesar, David Luiz, Daniel Alves, Dante, Hernanes, Paulinho, Ramires, Oscar, Hulk, Fred e Neymar foram chamados para o jogo contra a Inglaterra, dia 6 de fevereiro de 2013, e não deixaram escapar a chance de jogar um Mundial em casa.
Desde o primeiro momento, Scolari buscou jogadores com rodagem. Prova disso é que, de sua primeira convocação, só seis jogadores atuavam no Brasil — hoje, quatro disputam o Brasileirão.
No início do ciclo da Copa do Mundo, Mano Menezes, que substituiu Dunga no comando da Seleção, promoveu uma grande reformulação, e, para o jogo contra o Estados Unidos, chamou apenas quatro jogadores que disputaram o Mundial da África do Sul (Daniel Alves, Thiago Silvam Ramires e Robinho).
Parte importante
O ex-treinador, demitido no dia 23 de novembro de 2012, foi uma parte importante na transição para a Copa de 2014. Na sua primeira lista chamou dez atletas que agora vão jogar a Copa do Mundo sob o comando de Luiz Felipe Scolari, incluindo o zagueiro Henrique e o goleiro Victor, que eram dúvidas até o fim, mas entraram na lista definitiva de Felipão. Eram 12 jogadores que atuavam no Brasil.
Tanto na convocação de Mano quanto na primeira de Felipão há nomes que ficaram pelo caminho e chegaram ao dia 7 de maio de 2014 sem chance de convocação — casos do goleiro Renan; dos laterais André Santos, e Rafael; do zagueiro Leandro Castán, dos meias Carlos Eduardo, Arouca, Ederson, Jucilei e Ganso; e dos atacantes André e Diego Tardelli.
