Rio - Joana Havelange, filha de Ricardo Teixeira (que foi presidente da CBF de 1989 até 2012) e diretora do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL), postou no Instagram uma mensagem dizendo que, em relação à Copa, "o que tinha pra ser roubado já foi". Trata-se de uma crítica às manifestações contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. Joana também é neta de João Havelange, todo-poderoso da Fifa de 1974 a 1998.
"Não apoio, não compartilho e não vestirei preto em dia nenhum de jogo do Mundial. Quero que a Copa aconteça da melhor forma. Não vou torcer contra, até porque o que tinha que ser gasto, roubado, já foi. Se fosse para protestar, que tivesse sido feito antes. Eu quero mais é que quem chegue de fora, veja um Brasil que sabe receber, que sabe ser gentil. Quero que quem chegue, queira voltar. Quero ver um Brasil lindo. Meu protesto contra a Copa será nas eleições. Outra coisa, destruir o que temos hoje, não mudará o que será feito amanhã", afirmou a filha de Ricardo Teixeira, que deixou o comando da CBF envolvido em denúncias de corrupção.
Marco Polo Del Nero, presidente eleito da Confederação Brasileira de Futebol (exerce o cargo a partir de 2015), também fez suas críticas. Ele disse que não ficou nada satisfeito com o protesto dos professores em frente ao hotel em que a seleção brasileira se apresentou, na última segunda-feira, no Rio de Janeiro.
"O professor reclama de seu salário. Acho que o educador deve ter o mesmo salário de uma autoridade pública. Mas o que a Copa tem a ver?", postou.
O professor reclama de seu salário. Acho que o educador deve ter o mesmo salário de uma autoridade pública. Mas o que a Copa tem a ver?
— MP Del Nero (@MP_DEL_NERO) 26 maio 2014