Por pedro.logato

Mato Grosso - Na ciranda do futebol globalizado, a Rússia — hoje uma das maiores importadoras de jogadores no mundo — sobra como uma equipe caseira. Os 23 convocados atuam no campeonato local, e 11 só em duas equipes: CSKA e Dínamo Moscou. Por isso, a aposta do técnico Fabio Capello é no poder do conjunto sobre a falta de destaques individuais para bater a Coreia do Sul, neste terça, às 19h, em Cuiabá, pelo Grupo H.

Rússia faz estreia na Copa do MundoReuters

Um conjunto que, inclusive, funcionou muito bem durante as Eliminatórias europeias, já que a Rússia superou Portugal e Cristiano Ronaldo para conseguir a vaga direta no Grupo F. Invicta desde agosto, a equipe é forte sobretudo na experiente defesa, que deverá sofrer contra os rápidos atacantes coreanos. Nada que Capello não seja obrigado a evitar — o italiano é, com folgas, o técnico mais bem pago da Copa e recebeu a missão de apresentar um digno anfitrião para o Mundial de 2018.

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O SONHO DE 2002

Do outro lado, há uma Coreia do Sul com muitos nomes no futebol europeu e asiático e um comandante caseiro — Hong Myung-Bo, destaque da equipe coreana que, de forma até hoje questionada, chegou às semifinais da Copa de 2002. Sem o veterano Park Ji-Sung, veterano considerado o melhor jogador da história do país, o posto de estrela é de outro Park: Chu-Young, do Bayer Leverkusen.

Em uma Copa de excelente nível técnico — com a exceção do fraco jogo de ontem entre Irã e Nigéria — é de se esperar um duelo bem ofensivo, até porque as duas seleções possuem boas chances de garantir vaga nas oitavas de final. E rezar para que Cuiabá não esteja (muito) quente na noite de terça.

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