Por fabio.klotz

Rio - Embora vá encarar uma das seleções apontadas entre as maiores favoritas a conquistar a Copa do Mundo, a França se mostra muito confortável na véspera do duelo com a Alemanha, no Maracanã, que acontece às 13h desta sexta-feira. Para o técnico Didier Deschamps, não existe uma pressão especial sobre o time.

Deschamps tranquilo para o jogo contra a AlemanhaReuters

"Não tenho nada a dizer sobre isso, não existe pressão, fora estar em um jogo de quartas de final de Copa do Mundo. O que existe é uma página a ser escrita amanhã (sexta-feira) e esperamos que seja uma página muito bonita para nós", disse o treinador.

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Ao longo de sua entrevista de véspera de jogo, Deschamps elogiou muito dois dos principais nomes da seleção rival, Philipp Lahm, pela polivalência, e Thomas Müller pela doação à equipe, inclusive em termos defensivos.

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Informado por um jornalista de seu país de que a comissão técnica alemã declarou que o favoritismo no jogo seria da França, Deschamps brincou com ironia:

"Que gentil da parte deles. Pode-se declarar coisas, mas desde o início da Copa, se pudemos rotular algumas seleções como favoritas, certamente a Alemanha estaria entre elas".

Momento da virada

Deschamps também foi questionado sobre como conseguiu provocar uma evolução tão grande no time francês, que estava longe de ser considerado um dos favoritos um ano atrás, e que ainda sofreu o baque do corte por lesão de seu principal jogador, Frank Ribéry.

Para ele, o momento da virada foi o dia 19 de novembro de 2013, quando a França garantiu a classificação à Copa com uma vitória por 3 a 0 sobre a Ucrânia depois de ter perdido por 2 a 0 o jogo de ida.

"Era ou se classificar ou ficar em casa. Foi isso que mudou. Depois aconteceram outras coisas importantes que nos permitiram chegar aqui, mas a história dos jogadores, a minha, foi a partir da classificação e desde então as coisas vêm acontecendo", explicou.

Reportagem de Levi Guimarães

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