Brasília - Os argentinos costumam pensar que são mais fortes do que realmente são. Foi isso o que admitiu nesta sexta-feira o técnico Alejandro Sabella, em entrevista coletiva em Brasília, ao ser perguntado se havia conversado com Carlos Bilardo, comandante da seleção argentina campeã mundial em 1986, sobre a fórmula para uma reta final de sucesso em uma Copa.
"Tem seu lado bom e seu lado ruim", disse Sabella sobre a característica. “É um forma de ser nossa, uma questão cultural. Quando era pequeno ouvia que éramos os melhores do mundo, mas não tínhamos sido ainda os campeões do mundo; faz parte de nossa cultura”, acrescentou.
A Argentina não chega a uma semifinal de Copa do Mundo desde 1990, quando foi vice-campeã, depois de derrota para a Alemanha na decisão por 1 a 0. Por isso, Sabella entende que seria uma "grande frustração" uma derrota para a Bélgica neste sábado, pelas quartas de final.
O técnico não quis confirmar a equipe que vai entrar em campo contra a Bélgica, embora tenha adiantado que não haverá mudança no esquema, o que significa que vão jogar no 4-3-3, com um atacante na função de meio-campista para ter um pouco mais de marcação.
O treinador vai ter que substituir Marcos Rojo, suspenso por ter levado dois cartões, e seu substituto seria José Basanta. Com relação a Aguero, que se recupera de uma lesão muscular na perna esquerda, Sabella indicou que “está bastante bem” e que vai analisar "como responde (no treino de) hoje para ver se estará no banco de reservas”.
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