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A Fifa elevou a Copa de 1958, na Suécia, a um nível diferente de organização, já com as bases do atual formato da competição. Pela primeira vez, houve a exigência de que as equipes jogassem ao menos uma partida nas eliminatórias continentais, e finalmente África e Ásia brigaram por uma vaga de forma independente das seleções europeias – mas fizeram uma repescagem contra os europeus, e País de Gales acabou eliminando a equipe de Israel. Na fase inicial, cada país passou a jogar contra todos os outros integrantes de seu grupo – algo que permanece até hoje.

Traumatizado pelo fracasso em 1950, o Brasil enfim se redimiu: com a emergência da dupla Pelé e Garrincha, que iniciou a Copa no banco de reservas, e a liderança do craque Didi, a Seleção goleou os suecos na decisão – mesmo começando em desvantagem no placar – e entrou para o seleto grupo de campeões mundiais. Porém, o prêmio de artilheiro ficou com o lendário francês Just Fontaine, que anotou 13 gols e segue imbatível como o jogador que mais balançou as redes em uma única Copa do Mundo.

Palco da final de 1958, o estádio Rasunda não existe mais. Foi demolido em 2012, poucos meses depois de a seleção brasileira jogar um amistoso com a Suécia.