Recife - A seleção do Uruguai encara a Copa das Confederações como forma de alcançar alguns objetivos, como recuperar sua imagem, abalada após uma sequência de resultados ruins, e colocar sua "artilharia pesada", que conta com Luis Suárez, Edinson Cavani e Diego Forlán, para funcionar novamente. Cavani, que com 29 gols foi o artilheiro do Campeonato Italiano e Suárez, vice-artilheiro do Inglês, formam a dupla de ataque titular, considerada uma das melhores do planeta.
Forlán, outro nome de peso, não vive momento tão expressivo no Internacional, mas tem em seu currículo duas Chuteira de Ouro da Europa, além de ter sido eleito pela Fifa como o melhor jogador da Copa de 2010. Apesar do baixo rendimento nos últimos meses, o treinador Oscar Tabárez segue dando apoio aos seus comandados, que se recuperaram nas Eliminatórias para a Copa de 2014 com a vitória sobre a seleção venezuelana, nesta terça-feira, e ocupam agora a quinta posição, que daria acesso a repescagem. O Uruguai chega ao Brasil com sua base experiente, que chegou em quarto lugar na Copa do Mundo de 2010 e ganhou a Copa América de 2011.
Veteranos como o próprio Forlán e Diego Lugano tentam um novo título de expressão para coroar suas carreiras, que se aproximam do fim. Mesmo em meio a turbulência, Tabárez garante que a Celeste poderá se superar. "Este grupo já sabe o que é superar situações complicadas, mais de uma vez demonstrou isso, e conquistaram o direito de disputar o torneio", disse o comandante, citando o título da competição continental em 2011.
O maior problema da equipe é a falta de um meia responsável por criar as jogadas, apesar de ter o talento de Nicolas Lodeiro, do Botafogo, e Gastón Ramírez, que ainda lutam para se firmar no time titular. A seleção uruguaia está no grupo B, junto com Taiti, Nigéria e Espanha, contra quem estreará no próximo domingo, na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, na região metropolitana de Recife.