Minas Gerais - O coordenador técnico Carlos Alberto Parreira já havia dito, no domingo, que o Maracanazo foi superado e que, depois da final da Copa de 1950, o Brasil tinha conquistado vitórias importantes sobre os uruguaios Copa do Mundo de 1970, Copa América de 1989 e Eliminatórias de 1993. Nesta terça-feira, foi a vez de Felipão exorcizar o fantasma daquela decisão, há 63 anos, no Maracanã.
“Eu não era nascido em 50”, brincou o treinador, que, na verdade, nasceu em 1948. “Não é psicológico. Aconteceu uma derrota. É um jogo de futebol em que uma das duas equipes tem que vencer. Naquela oportunidade, o Uruguai foi melhor. Isso não influencia em nada na partida de amanhã (quarta)”, completou o treinador.
Sobre a disputa desta quarta diante dos uruguaios, pelas semifinais da Copa das Confederações, no Mineirão, Felipão destacou o rival:
“Eles hoje passam por alguma dificuldade (nas Eliminatórias), mas jogam uma Copa das Confederações muito boa. Têm estabilidade, um sistema definido. Com a volta da confiança, aumenta a dificuldade para nós”, frisou.
Com três vitórias na Copa das Confederações, Felipão já vê evolução na equipe brasileira desde seu primeiro jogo, em fevereiro, contra a Inglaterra.
“Estamos um pouco melhor do que no começo, lá em fevereiro. Já temos uma base depois de três jogos decisivos. O grupo está crescendo. Os treinadores de outras seleções sempre nos respeitaram. Estamos resgatando um pouco da Seleção”, avaliou.
PASSO IMPORTANTE
O apoio do torcedor, mais uma vez, foi destacado por Felipão.
“O brasileiro tem se manifestado com um carinho fantástico em relação à Seleção. A forma como fomos recebidos foi espetacular. Eles entenderam o apoio que pedimos e nos deram a resposta. Que a torcida em Minas Gerais ajude a fazer a diferença, como a torcida dos outros estados fizeram. Ajudem-nos! Precisamos dar um passo importante para a final”, pediu.