Por fabio.klotz

Brasília - O torcedor do Flamengo se lembrou de um "filme antigo", no qual o goleiro Lauro marcava nos acréscimos e impedia a vitória rubro-negro. O roteiro se repetiu 10 anos depois. Nesta quarta-feira, novamente nos acréscimos, Lauro foi para área e tirou o triunfo do rival. Ele fez o gol de empate da Portuguesa, aos 47 do segundo tempo, no Mané Garrincha: 1 a 1. Assim como em 2003, quando defendia a Ponte Preta, o goleiro estragou a festa do Fla e virou vilão na "sequência do filme".

O Flamengo pagou caro por não ter definido o jogo. O Rubro-Negro foi superior à Lusa, mas não repetiu o nível de atuação que teve contra o Atlético-MG, quando venceu por 3 a 0. Com o empate, o Rubro-Negro soma 14 pontos e ocupa a 13ª colocação do Brasileiro. A Portuguesa tem nove e amarga a zona de rebaixamento.

Na próxima rodada, no domingo, o Flamengo faz o clássico com o Fluminense, às 16h, no Maracanã. A Portuguesa entra em campo no domingo e recebe o São Paulo no Canindé.

O JOGO

Inicialmente, o Flamengo encontrava dificuldade em criar jogadas ofensivas. A alternativa foi arriscar de fora da área. Primeiramente, Nixon obrigou Lauro a espalmar. Depois, Gabriel também levou perigo. O Rubro-Negro passou a dominar o duelo e a ameaçar a Lusa. João Paulo emendou para fora cruzamento de Léo Moura. Na melhor chance carioca, Elias deixou Hernane cara a cara com Lauro. O Brocador driblou o goleiro da Portuguesa, mas pegou mal na bola: a finalização foi para fora.

A Portuguesa respondeu com jogadas de bolas paradas. Livre, Rogério cabeceou com perigo, à direita de Felipe. Depois, Gilberto testou para defesa tranquila do goleiro rubro-negro. Superior no primeiro tempo, o Flamengo, porém, não conseguiu abrir o placar.

O nível técnico caiu no segundo tempo. As equipes sofriam para criar chances de perigo. O Flamengo se lançava ao ataque e dava espaço para a Lusa. Em um contra-ataque, Bruno Henrique arriscou e obrigou Felipe a se esticar para salvar o Fla. Mano fez a primeira mudança. O técnico colocou Paulinho na vaga de Nixon. Em jogada pela esquerda, Paulinho tocou para Hernane, que foi derrubado por Ferdinando: pênalti. João Paulo cobrou e abriu o placar.

O Flamengo teve chance de definir o jogo, mas não aproveitava os contra-ataques. E pagou o preço. No último lance do jogo, em escanteio, o goleiro Lauro cabeceou e Léo Moura não conseguiu cortar: 1 a 1. Foi a segunda vez que Lauro fez um gol no Fla. Em 2003, na época na Ponte Preta, o goleiro também empatou a partida.

Você pode gostar