"Na chegada do Moreno eu conversei bastante com ele e é excelente pessoa. Eu sabia que seria difícil. Eu fiquei chateado com a situação que aconteceu, porque eu vinha da artilharia do Campeonato Carioca e na primeira partida eu fui para o banco. Naquele momento fique chateado, mas eu entendi e não desisti. Trabalhei e reconquistei o meu espaço", afirmou ele durante premiação do "Troféu Mesa Redonda", da TV Gazeta.
Hernane tem de comemorar a boa fase. Nesta temporada, além do Estadual, ele também foi artilheiro da Copa do Brasil, com oito gols, e terminou o Brasileirão com 16, ficando atrás somente de Ederson, do Atlético-PR, com cinco mais. Questionado se o ano foi perfeito, ele manteve o discurso cauteloso.
"Eu acho que isso (rebaixamento) é a parte chata, porque eu tenho amigos no Fluminense, então o que eu não quero para mim, eu não desejo para ninguém. Eu nunca ia desejar para um clube cair. Mas sem dúvida, o ano do Flamengo foi um ano bom e coroamos com o título. No Brasileiro, eu não tive a chance nenhuma de colocar o Flamengo na Libertadores e veio a oportunidade na Copa do Brasil. Nós nos fechamos e focamos bastante para conquistar o título", disse ele.