Por pedro.logato

Rio - Sem sair do plano de cortar gastos e diminuir a dívida, o Flamengo seguirá apostando em jogadores que se destacaram em equipes menores para reforçar o elenco para a disputa do Brasileiro. O primeiro nome da lista é o atacante Arthur, do Londrina, que já está praticamente acertado, faltando os exames médicos para assinar contrato de empréstimo até o fim do ano, com a possibilidade de o Rubro-Negro comprar 50% dos direitos econômicos. Ele deve se apresentar na semana que vem.

Arthur foi campeão paranaense pelo LondrinaDivulgação

O atacante de 24 anos chamou a atenção na semifinal do Paranaense, quando marcou três gols contra o time sub-23 do Atlético-PR. Arthur já disputou a Série A do ano passado pelo Coritiba, não se firmou e foi para o Figueirense. Este ano, o Grêmio chegou a mostrar interesse, mas a negociação não foi para frente.

“Está tudo bem encaminhado. Esperamos pelo acerto na próxima semana, após a realização dos exames”, afirmou o diretor de futebol do Rubro-Negro, Paulo Pelaipe.

O Flamengo também mostrou interesse em Marcelo, que disputou o Campeonato Carioca pelo Volta Redonda, e chegou a conversar com seu empresário. O Fluminense também fez sondagens.

O zagueiro de 22 anos não tem mais contrato com o clube, mas o Cianorte possui parte dos direitos econômicos. Mesmo assim, não haveria empecilhos para a liberação. Como González saiu, Welinton foi emprestado ao Coritiba e os jovens Frauches e Fernando também devem seguir o mesmo caminho, o Rubro-Negro está em busca de mais um nome para a zaga para se juntar a Samir, Wallace, Chicão e Erazo.

O clube ainda busca jogadores para o lugar de Carlos Eduardo, que não terá seu contrato renovado e deve sair antes do término de seu compromisso com o Rubro-Negro, em maio. O apoiador não tem sido relacionado nos últimos jogos e nem sequer foi ao Maracanã para acompanhar a final do Carioca. Outro que não fica é Feijão, que volta ao Bahia após quatro meses e poucas chances.

Meta de seis vitórias em nove jogos

O Flamengo já tem uma meta definida de pontos para a primeira parte do Campeonato Brasileiro antes da paralisação, em junho, para a Copa do Mundo. A ideia é conquistar seis vitórias em nove rodadas para abrir boa vantagem e não sofrer como no ano passado, quando o início foi fraco.

“Serão 27 pontos e nossa meta é ganhar pelo menos seis jogos. Ano passado, o time sofreu muito. Foram cinco pontos de 15 possíveis. Muito abaixo da meta que a gente tinha estipulado. Temos a convicção de que agora vai ser diferente. Para as nossas pretensões de ser campeão tem que começar forte”, disse Wallace.

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