Rio - Jogador mais experiente do Flamengo, Léo Moura vai para o seu 10º Brasileiro pelo clube de coração. Único do grupo que disputou todas as edições dos pontos corridos, o camisa 2 viveu de tudo, desde a briga contra o rebaixamento, passando pelo prêmio de melhor lateral da competição, até a conquista do título.
Em 2014, o capitão espera que o Rubro-Negro apague o sofrimento do ano passado, quando correu o risco de queda, e volte a brigar no topo, mesmo sem estar entre os favoritos. E o primeiro passo será neste domingo, às 18h30, na estreia contra o Goiás, no Mané Garrincha.
Passada a comemoração do título Carioca, que diminuiu a dor pela eliminação precoce na Libertadores, o Flamengo tenta apagar as últimas campanhas no Brasileiro, quando ficou mais próximo da zona da degola que da briga pelo título. Com experiência na competição, Léo Moura é um dos pilares do time que tem como primeiro objetivo conquistar vaga na competição sul-americana.
“Temos que fazer um bom Brasileiro para colocarmos o Flamengo de novo na Libertadores. Falar de título no início é precoce, mas o Flamengo vai brigar sempre. Quando consegue embalar, chega bem. Espero que possamos fazer um Brasileiro diferente dos últimos anos. Temos grupo para ficar na frente”, afirmou o capitão.
Para o lateral, o segredo para um bom Brasileiro é começar bem e aproveitar as nove rodadas antes da paralisação para a Copa do Mundo. “ Se quer sonhar com algo, tem que começar forte. Vamos tentar terminar os nove primeiros jogos no G-4.”
Além da conquista pelo Flamengo, Léo Moura também tem metas pessoais a bater. Décimo jogador que mais vestiu a camisa do clube (474 vezes), o lateral está a 25 de igualar Jadir, o nono, mas sabe que, aos 35 anos, precisará ser poupado em alguns jogos.
“Isso tudo é planejado. Alguns momentos vou ter que intercalar, não é possível ir direto. Quero jogar a maioria em um nível de excelência, mas tenho que ser inteligente para saber quando devo ficar fora”, completou.
Após dois títulos, Jayme tem planos mais ousados
Com dois títulos pelo Flamengo, Jayme de Almeida disputará seu segundo Brasileiro, mas desta vez acredita que a pressão será menor do que em 2013, quando assumiu o time no meio da competição com o objetivo principal de fugir do rebaixamento.
“Dá para sonhar com coisa melhor. Em 2013, a pressão era muito grande. Agora começo do zero, a expectativa é muito boa. Temos que começar bem”, disse.
O zagueiro Samir, recuperado de dores nas costas, voltou a treinar.
