Por pedro.logato

Rio - Há cinco jogos que o Flamengo não consegue ganhar dos seus adversários. É o maior jejum de vitórias de Jayme de Almeida no comando da equipe. O título carioca pode ter amenizado a pressão pela eliminação precoce na Libertadores, mas também escondeu números preocupantes. O alerta está ligado na Gávea. Afinal, até Wallace sabe que, quando a fase é ruim, o Rubro-Negro vira uma panela de pressão, como bem ele disse após a derrota. No clube, há quem questione o trabalho do treinador.

Jayme vive maior jejum de vitórias no comando do FlamengoErnesto Carriço / Agência O Dia

Nas últimas cinco partidas, o Flamengo empatou três e perdeu duas. Dois desses resultados de igualdade lhe valeram o título estadual, mas a primeira derrota significou a queda na fase de grupos da Libertadores. No Brasileiro, são dois jogos, um ponto conquistados e nenhum gol marcado, contra dois sofridos.

O ambiente, antes tão bom a ponto de ter sido apontado como determinante na conquista da Copa do Brasil, agora não é tão leve. Alecsandro chegou a discutir com Jayme durante o primeiro tempo. Foi substituído no intervalo.

O DNA rubro-negro e o salário que combina mais com o orçamento do clube do que arroz com feijão dão a Jayme fôlego. O treinador tem também o título da Copa do Brasil e do Estadual a seu favor. São duas conquistas em três possíveis — assumiu o time em situação delicada e fora da briga pela ponta no Brasileiro de 2013. O fato de ser consenso na diretoria que o elenco do Flamengo não é de primeira linha também lhe favorece.

Mas há quem defenda uma avaliação do trabalho imediata, para que, caso se opte por uma mudança, esta seja feita antes da paralisação para a Copa do Mundo. Antes dessa sequência, o maior jejum do Flamengo sob o comando de Jayme havia sido de quatro jogos, em 2013.

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