Por rafael.arantes

Rio - Ao gritar “acabou o amor” no Maracanã, a torcida do Flamengo avisou que a paciência está no limite. Felipe e André Santos foram os mais visados pelos torcedores, enquanto uma organizada, que pediu raça aos jogadores e reforços, centrou os protestos contra a diretoria, em especial o presidente Eduardo Bandeira de Mello. O recém-chegado Ney Franco admitiu o mau momento e já trabalha sob pressão por bons resultados.

No vestiário, o técnico fez um trabalho psicológico para motivar o grupo. Ele vê com naturalidade os protestos: “Em números, estamos muito abaixo do potencial da equipe e das projeções feitas. Torcedor é assim. A equipe vem de eliminação da Libertadores e não começou bem o Brasileiro. Entendo a manifestação. Temos que trabalhar para voltar a ter a parceria com a torcida.”

Ney Franco vê Flamengo perder no dia da reestreiaMárcio Mercante / Agência O Dia

Apesar do discurso otimista sobre o grupo, Ney admite a necessidade de reforços, mas não espera que venham antes da Copa. O foco será no mercado externo.

“Tenho quatro jogos para definir algo, fazer observações para irmos ao mercado contratar. O momento não é de pressionar por reforços. Tem que ver as opções, avaliar, porque não dá para fazer experiências, tem que acertar. O melhor é fazer uma varredura internacional”, avisou.

HERNANE NÃO TEM FRATURA

O centroavante, com entorse no tornozelo direito, foi do Maracanã direto para um hospital fazer exame de imagem, que não acusou fratura no local. Ele fará tratamento durante a semana e já está vetado dos dois próximos jogos: contra Bahia e Santos.

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