Por victor.abreu
González deixou o Flamengo para jogar no Unión Española do ChileEfe

Chile - O zagueiro Marcos González, assim como todos os jogadores de futebol, tinha o sonho de disputar uma Copa do Mundo. No Flamengo, o chileno não estava tendo uma regularidade entre os titulares do clube, foi neste momento que uma conversa com o treinador da seleção do Chile, Jorge Sampaoli, deu uma reviravolta na sua carreira.

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"Ele me chamou e disse, ‘você não está jogando e eu preciso que jogue, ou, se não, renuncie e vem treinar comigo até a Copa do Mundo’. O que eu fiz? O que ele pediu. Renunciei e vim com ele. Isso é assim, eu não tinha outra razão para sair do Flamengo", disse o zagueiro ao canal chileno CDF.

Sair do Flamengo acabou comprometendo o jogador financeiramente. González deixou um alto salário no clube carioca por acreditar que Sampaolli o chamaria para o Mundial no Brasil.

"Tenho quatro filhos e comprometi também meu salário pelo que ele disse para mim. Renunciar significa que meu empregador não tem que me pagar o resto do ano. Isso doeu muito no momento, porque renunciei sem ter outro trabalho. Deixei meu emprego porque ele me pediu", desabafou.

Sem querer diminuir os atributos técnicos de seus companheiros de seleção, o zagueiro ainda destacou que sua estatura poderia ter ajudado os jogadores chilenos.

"Tem coisa que eu não entendo. Ele deve ter me deixado fora por ele nunca foi jogador e não compreende a diferença de jogar com um atleta de 1,90. Não porque eu seja melhor que outro, mas contra um atleta menor eu posso ter vantagens".

Depois de ser eliminado para o Brasil, González se sentiu livre para 'cornetar' a opção do treinador argentino em deixá-lo de fora da Copa do Mundo.

"Não falei porque o Chile estava na Copa e fiz parte desse elenco. Então qualquer tipo de declaração minha poderia ter afetado a convivência deles e também o rendimento", explicou.

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