Por edsel.britto

Rio - Leonardo Moura realizou com a camisa do Flamengo o sonho de dez entre dez crianças rubro-negras: fazer de fregueses os maiores rivais. Neste domingo, diante do Botafogo, o capitão disputa a sua última partida oficial pelo clube de coração com a certeza de que sorriu mais do que chorou em confrontos com os outros três grandes do Rio. Ele tem aproveitamento superior a 50% contra o Alvinegro, o Vasco e o Fluminense. Uma vitória somente reforçará seu reinado em clássicos, e nem uma derrota pode tirar a sua majestade.

Léo Moura faz o seu último jogo oficial com a camisa do Flamengo neste domingo contra o BotafogoBruno de Lima

O Botafogo é o rival que Léo Moura mais enfrentou com a camisa do Flamengo. E o que mais lhe deu trabalho. Em 39 jogos disputados, o primeiro em 2005, foram 15 vitórias, 18 empates e apenas seis derrotas — aproveitamento de 53,84%. Se o Rubro-Negro perder hoje, o índice cai para 52,5%.

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Por outro lado, os números mostram que o Botafogo era a vítima preferida da face artilheira de Léo Moura. Foram cinco gols marcados pelo lateral no histórico dos confrontos. O jogador balançou as redes de Vasco e Fluminense apenas uma vez vestindo o manto sagrado.

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O número elevado de empates reflete o equilíbrio no confronto com o Botafogo. Mas em três a freguesia foi confirmada, apesar da igualdade. No primeiro e no último título do tricampeonato carioca sobre o Alvinegro, entre 2007 e 2009, e na semifinal da Taça Guanabara de 2011, o Rubro-Negro levou a melhor na disputa por pênaltis.

Contra o Fluminense, Léo Moura jogou 21 partidas. Venceu nove, empatou sete e perdeu cinco — conquistou 53,9% dos pontos. Já o Vasco parece ter sido o rival mais fácil para o lateral nestes dez anos. Ele teve aproveitamento de 58,33%, em 32 encontros: 16 vitórias, oito igualdades e oito derrotas

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