Por pedro.logato

Rio - Cristóvão Borges está na mira do Flamengo para ocupar a vaga deixada por Vanderlei Luxemburgo. Contra o Náutico, nesta quarta-feira, às 22h, no Maracanã, pela Copa do Brasil, Jayme de Almeida estará no banco, interinamente. A diretoria, no entanto, já anunciou que não há chance de ele ser efetivado no cargo, ao contrário do que aconteceu em 2013, à época da saída de Mano Menezes.

Jayme de Almeida comandou o Flamengo nesta quarta-feiraAndré Morão

O nome de Cristóvão não chega a ser consenso entre os membros do Conselho Gestor. Porém, por ter um custo bem abaixo dos R$ 400 mil que Vanderlei recebia — ele ganhava R$ 150 mil quando chegou ao Fluminense e, depois de renovar, passou a R$ 250 mil — e cheirar a renovação, é, por enquanto, a primeira opção. O coach Fernando Gonçalves, ex-Traffic, em outra via, tenta convencer os dirigentes a ir atrás de Oswaldo de Oliveira.

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O vice de futebol rubro-negro, Alexandre Wrobel, evita estabelecer prazo, mas a ideia é resolver a questão o mais breve possível. De preferência, antes do Fla-Flu de domingo. Em entrevista coletiva, ele evitou entrar em fogo cruzado com Vanderlei.

Num único disparo, porém, usou a ironia como munição: “Respeito isso (a declaração do treinador de que a diretoria não entende de futebol). É opinião dele. Pelo menos um acerto tivemos, que foi de contratá-lo. Acho que entendemos um pouco, então, mas não temos o que falar.”

Além de buscar um treinador, a diretoria tenta trazer reforços de peso. Wrobel garante que não há nomes descartados. E Rodrigo Caetano assegura que a saída de Vanderlei não retardará o processo: “Buscamos nomes que provavelmente qualquer treinador aprovaria.”

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