Rio - Trezentos e sessenta e três dias após o maior vexame da história da seleção brasileira, a CBF reuniu em sua sede alguns dos treinadores que ajudaram na conquista de todo o prestígio do futebol pentacampeão. Parreira, Zagallo, Falcão, Carlos Alberto Silva, Sebastião Lazaroni, Candinho e Ernesto Paulo foram recebidos pelo treinador Dunga e o coordenador de seleções Gilmar Rinaldi. O atual comandante da Seleção comentou o 7 a 1 e tentou dar uma positividade à goleada sofrida para a Alemanha, no Mineirão.
“Progredir a gente precisa sempre, mas é uma data que vai ficar marcada como 1950, assim como ficaram marcadas as cinco vezes que o Brasil foi campeão do mundo. Então temos de ver pelo lado positivo. Não será possível vencer sempre”, disse Dunga.
O técnico quer ver sempre o Brasil entre os favoritos ao título. “Temos que ficar o mais próximo possível lá na frente para conseguir vencer, todos nós temos de melhorar, todos nós mesmo, não só uma parte. Ter humildade de que temos de trabalhar para recuperar a hegemonia no futebol mundial, mas reconhecer que não é tão fácil”, afirmou após o evento, que não contou com a presença de Felipão. Mano Menezes, Luxemburgo, Leão e Edu.
Treinador da Seleção em 1990 e 91, Paulo Roberto Falcão elogiou o trabalho de Dunga e acredita que na Copa América o time sofreu ainda o trauma do Mundial de 2014.</CW>
“Até a Copa América, ele fez um excelente trabalho com ótimos resultados. Jogamos a Copa América com o trauma da Copa do Mundo. Era a primeira competição após o Mundial. Os amistosos não tinham exigência de competição e deve ter vindo na cabeça dos jogadores essa coisa que foi forte para todos nós. Imagina para aqueles que lá estiveram ou viram na televisão. E, de repente, estão jogando competição com tudo que sofremos. Esse peso e esse trauma foi tirado na Copa America”, ressaltou Falcão.
ZAGALLO COM FÉ NA SELEÇÃO
Com 21 pontos, dois a menos que o Atlético-MG, o Fluminense tem mostrado fôlego na perseguição pela liderança. Em quarto lugar, a equipe segue no ‘bolo’. Satisfeito com o bom momento do time no Brasileiro, Pierre acredita no potencial do grupo na disputa do título. No entanto, prega cautela.
“O momento não é para euforia, é de pés no chão. Sabemos a dificuldade do Brasileiro. É difícil apontar um favorito. São uns dez com condições. Mas o Fluminense nunca entra só para participar. Estamos confiantes de que podemos buscar, mas não se faz isso com palavras. É com atitude dentro de campo”, disse o volante.
Para comprovar a boa fase no Brasileiro, o Tricolor recebe o Cruzeiro, quinta-feira, às 21h, no Maracanã.