Rio - A torcida do Flamengo abraçou o time e a expectativa é de casa cheia no jogo de amanhã, contra o Santos, no Maracanã. Mais de 43 mil ingressos já foram vendidos e os rubro-negros correm para não ficar de fora. Tem até gente vindo de longe para acompanhar a equipe. Edilson Silva, mais conhecido como Edilson Mengo, viajou quase 1.700 km e veio de Murici, Alagoas, para tentar ver o time do coração.
“A única vez que vi o Flamengo foi no Estádio Rei Pelé, no jogo contra o Muricy. Vim até o Ninho do Urubu para abraçar os jogadores. Meu sonho é ser gandula em um jogo do Flamengo”, disse o servente, que estava desempregado e resolveu largar tudo pelo ‘amor de sua vida’.
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Edilson não conseguiu entrar no Ninho do Urubu para abraçar o ídolo Everton. E espera uma ajuda dos céus para conseguir ir ao jogo e pisar pela primeira vez a arquibancada do Maracanã:
“Cheguei ao Rio na quinta-feira. Estou dormindo na rodoviária. Não tenho dinheiro para comprar o ingresso, mas quem sabe, né?”
O técnico Cristóvão Borges conta com o apoio da torcida. Ele não poderá contar com Marcelo Cirino, que com uma lesão na coxa esquerda, está fora da partida. Após três vitórias consecutivas, o comandante sabe que o Flamengo não pode bobear.
“Continuamos na situação de jogos decisivos. Mas estamos respirando um pouco. Estávamos em uma situação bem difícil. É uma pressão constante. Demos uma respirada, mas seguimos em alerta. Isso porque começamos a ter resultados. Nossa torcida está bem feliz, mas seguimos em alerta. O Santos é perigosíssimo. Estamos ligados também com toda a atmosfera. O Maracanã estará bonito, como a torcida do Flamengo sabe fazer”, disse Cristóvão.
A dúvida do treinador é no meio-campo. Se repetirá a escalação com três volantes, que deu certo contra o Goiás, ou se ousará e colocará um armador, como Alan Patrick, para municiar Everton, Guerrero e Emerson Sheik.