Rio - O Flamengo sonha em arrancar rumo ao G-4, mas o caminho é tortuoso. Logo no início da estrada, neste domingo, às 16h, na Arena Pernambuco, o Sport se apresenta como uma curva com alto risco de derrapagem. Pela trajetória do time pernambucano neste Brasileiro, um tropeço em Recife passa longe de ser um acidente de percurso. Porém, para quem está na metade inferior da tabela de classificação, mas sonha com o topo, é hora de pegar no tranco.
Em casa, o Sport costuma atropelar os adversários. Neste Brasileiro, em dez jogos, o Leão venceu sete vezes e empatou três. Além disso, o time pernambucano tem como combustível o sentimento de revolta alimentado desde o confronto no primeiro turno.
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“O Flamengo aqui está de parabéns, mas eles vão jogar lá (no Recife)”, disse Diego Souza, ao sair de campo no Maracanã, revoltado com a falta de fair play do Flamengo, que não devolveu uma bola para o Sport e depois fez o gol que selou o empate em 2 a 2. Alan Patrick, que ainda não estava no clube, prefere passar por cima do passado.
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“Será um jogo muito difícil, como todos. E acompanhei meio de longe, não estava aqui ainda, mas vi a declaração do Diego. Foi um momento de cabeça quente, acredito que vai entrar em campo com a mesma concentração que normalmente ele entra. Sabemos da dificuldade, o Sport é muito forte em casa, mas vamos buscar os três pontos.”
A rivalidade entre os dois rubro-negros não sai de linha, desde a decisão jamais jogada, mas que parece em disputa até hoje. A polêmica do Brasileiro de 1987 parece não ter fim. Neste domingo, porém, não é dia de olhar pelo retrovisor.
