Por pedro.logato

Rio - O clima virou no Flamengo, após três derrotas no Campeonato Brasileiro. Ontem, o treino no Ninho do Urubu foi marcado por áspera discussão entre César Martins, Paulino, Everton e Alan Patrick. Em meio às trovoadas, Guerrero pediu a palavra. Questionado por custar muito ao clube, mas trazer poucos benefícios, o atacante afirmou estar jogando com dor. Mostrou, no entanto, está convicto de que as nuvens negras em breve darão lugar a um céu de brigadeiro.

Guerrero tem apresentado problemas físicos no FlamengoGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

“Tive uma lesão muito forte e fiquei três semanas parado. Ainda tenho um pouco de dor, o que me impede de fazer alguns movimentos. Mas os médicos dizem que isso vai passando conforme vou jogando”, disse o peruano, que emendou. “Ontem (quarta-feira) tomei infiltração. Hoje (quinta-feira) melhorou muito. Espero que fique assim até domingo, pois será um jogo importante para nós. Fico tranquilo, me cobrando nos treinos e fazendo todo o esforço para pegar ritmo novamente.”

Guerrero machucou o tornozelo direito no empate com o Vasco, quando o Flamengo foi eliminado da Copa do Brasil. Desfalque em seis jogos por causa da lesão, o atacante voltou, e o time perdeu duas vezes. Na goleada sofrida para o Atlético-MG, Alan Patrick desperdiçou pênalti. Guerrero explica por que não pediu para bater:

“Não me sentia em condições, estava saindo de uma lesão muito forte, que segue incomodando. Quando estiver bem, logicamente vou falar para o professor que gostaria de bater. Ele tem a última decisão. Temos bons batedores, mas vou dizer a ele que eu posso ser uma das alternativas.”

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