Por pedro.logato

Espírito Santo - O Flamengo usou ontem a mesma tática adotada antes de enfrentar o Vasco e que não deu resultado: fechou o treino. Como na sexta-feira, o clube não permitiu o acesso da imprensa na atividade preparatória para o jogo contra o América-MG, às 21h45, no Estádio Kleber Machado, em Cariacica (ES), pela Primeira Liga.

No clássico, com uma atuação sofrível, o time fez sua pior partida no Carioca e até o aproveitamento nos passes — obsessão do técnico Muricy Ramalho —, de 87,9%, ficou bem abaixo dos registrados nos jogos contra Boavista, Macaé e Portuguesa — a média de acerto no quesito foi de 93,3%, 95,8% e 93,6%, respectivamente. Resta saber se tanto mistério vai resultar em algo diferente desta vez.

Cuellar deve fazer a sua estreia nesta quarta-feiraGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

“Não é questão de mistério. É bom ter treino fechado para ver o que o Muricy vai passar. Mas não muda nada. O que muda é nos 90 minutos entrar firme para vencer. Mistério não muda nada”, garante o lateral-direito Rodinei, recém-chegado ao clube, que sempre mostra personalidade nas entrevistas.

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Em campo, Muricy fez três mudanças. Everton e Gabriel entram na vaga de Marcelo Cirino e Emerson Sheik. No meio, a novidade: o colombiano Gustavo Cuéllar finalmente fará sua estreia e jogará no setor ao lado de Marcio Araújo e Mancuello. Willian Arão também será poupado.

“Assim como Mancuello, Cuéllar veio de fora e o estamos tratando bem. Ele tem características de volante marcador e vai nos ajudar muito na temporada”, disse Rodinei, comentando as características do colombiano.

A ordem no Flamengo é levantar a cabeça após a derrota para o Vasco. Um erro de percurso não vai alterar a confiança de Muricy na equipe, assim como treinos fechados não ganham jogos. “Muricy falou para a gente esquecer o jogo de domingo, que é normal uma derrota acontecer”, disse Rodinei, referindo-se aos 30 minutos em que o técnico reuniu o elenco antes do treino.

CHIQUINHO E GUERRERO: HORA EXTRA

Quando o treino do Flamengo terminou, alguns jogadores fizeram uma roda de altinho. Outros preferiram seguir o trabalho. Chiquinho treinou várias cobranças de falta. O atacante Paolo Guerrero também suou a camisa e fez um trabalho específico de finalizações.

Pouco depois, o meio-campo Ederson, que ainda não estreou nesta temporada, se juntou a Chiquinho e treinou faltas. Parece que o lema do técnico Muricy Ramalho — “Isso aqui é trabalho” — já mostra resultados com a chegada do novo comandante rubro-negro.

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